sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A responsabilidade em incentivar a leitura é de todos NÓS!
1.O incentivo do hábito da leitura é de todos NÓS, pois o gosto pela leitura, não é um dom, mas uma rotina de estímulos que levam a criança a adquirir, esse dom.
Quando as crianças abrem as portas do dom da leitura, começam a desenvolver a capacidade da imaginação, reflexão e argumentação. Este caderno de jogos interdisciplinares (apostilinha) media o gosto pela leitura, ajuda à criança a aflorar suas capacidadea criadoraa, auto-estima, senso crítico e a promover a facilidade de captar a dinâmica do mundo que a cerca.
ElA irá ajudá-los a construir aventuras no país da leitura e do conhecimento. Por isso, pais e educadores, saibam que vale a pena conduzir seus filhos e alunos à descoberta do prazer da leitura.
Com afeto!
Elaboração e ilustração: Simone Helen Drumond de Carvalho (92) 8808-2372
Outras apostilas encontre em...
http://www.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/apostilhinha-de-atividades-de-simone-helen-drumond#
segunda-feira, 26 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
O corpo humano, a modelagem e o conhecimento infantil
simone_drumond@hotmail.com - 8813-9525 - Manaus - Amazonas
PROJETO: Falando sobre piolho/ paralisia infantil por Simone Helen Drumond
PIOLHO - Fonte: Cambitolandia Se há um bicho que tem que ser completamente dizimado, esse bicho é o piolho! O piolho, suas larvas ou lêndeas (os ovos da coisa!) podem infestar qualquer região de pelos do corpo. São bichos cinza-escuro que se movimentam com facilidade e se alimentam de sangue. Sua picada coça horrivelmente. Os ovos chocam em uma semana, e os bichos começam a se reproduzir duas semanas depois. Os piolhos são transmitidos por contato direto com pessoas infestadas, ou através de objetos como escovas, pentes e roupas.
Esse problema ocorre geralmente em crianças de idade escolar. O professor é capaz de diagnosticar nos alunos e de orientar as famílias sobre os procedimentos para combatê-lo. Cabe a ele, assim, manter os cuidados pra evitar a transmissão para as crianças e a eliminação dos piolhos, tomando, par isso, algumas atitudes como: Alertar – sobre a transmissão e as epidemias comuns em escolas. Orientar – sobre a higiene adequada a ser realizada para a eliminação dos piolhos e das lêndeas. A pedículos é de fácil transmissão na escola por causa dos contatos constantes entre os colegas nas atividades, quando realizadas coletivamente.
Essa turminha é demais. Chega pra arrasar. Provocam coceiras e irritações horríveis. Esse problema ocorre geralmente em crianças de idade escolar. O professor é capaz de diagnosticar nos alunos e de orientar as famílias sobre os procedimentos para combatê-lo.
simone_drumond@hotmail.com
A menina no país das maravilhosas A importância do real e do imaginário para as crianças.
O filme possui uma atmosfera: sensível e emocionante. A analise pedagógica do enredo da história é enriquecedor ao profissional de educação. É difícil compreender como um filme que ajudaria tantos pais e educadores não chega às telas dos cinemas. A obra, além de introduzir a história de maneira ímpar, aborda outros temas. Mas ainda dentro desse universo, ‘A menina no país das maravilhas’ leva a pessoa que o assiste a discernir qual será o seu papel de fato no mundo tão cheio de convenções e principalmente na caminhada diária de sua vida, a não perder-se da sua essência. O ‘Quem é você?‘ em cada situação de sua vida.
Projeto: Todo dia é dia de Índio por Simone Helen Drumond
Objetivo Proposto nos PCN’S de interesse no presente projeto:Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.
domingo, 18 de julho de 2010
Poema: A Pedagogia que emociona
A Pedagogia que emociona
® Direitos reservados a Simone Helen Drumond de Carvalho
Este sonho nos exigiu vários anos
de muita dedicação à pesquisa e a leitura de fantásticos teóricos,
e hoje este sonho maravilhoso,
está sendo realizado por todos nós.
É um momento mágico de nossas vidas!
É uma grande emoção!
Estamos celebrando nossa colação de grau,
a merecida cerimônia de formatura.
A tímida semente da educação que plantamos em nosso ser,
hoje é uma árvore robusta
com os primeiros frutos de vitória na educação.
Uma longa etapa foi concluída
com muita garra e o futuro nos abre as portas
para uma nova caminhada.
Renovam-se as esperanças em nossos corações.
Entre sorrisos e lágrimas brilha uma
grande e sublime felicidade.
O sonho continua...
Que Deus nos abençoe
na vocação que escolhemos
e que está nos inspire
na emocionante jornada da vida.
Parabéns e que sejamos felizes hoje e sempre!
Sucessos a todos os formandos!
sábado, 17 de julho de 2010
SÍNDROME DE BURNOUT
Não há dados sobre a incidência da Síndrome de Burnout no Brasil, mas os consultórios médicos e psicológicos registram um constante aumento do número de pacientes com relatos de sintomas típicos da Síndrome. O problema foi identificado em 1974, nos Estados Unidos, pelo pesquisador Freunderberger, a partir da observação de desgaste no humor e na motivação de profissionais de saúde com os quais trabalhava.
O termo síndrome de Burnout resultou da junção de burn (queima) e out (exterior), caracterizando um tipo de estresse ocupacional, durante o qual a pessoa consome-se física e emocionalmente, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo e irritadiço. O estresse convencional, o acréscimo da desumanização no ambiente de trabalho, que se mostra por atitudes negativas e grosseiras em relação às pessoas a e que por vezes se estende também aos colegas, amigos e familiares são geradores de sofrimento. É bom observar que o problema é sempre relativo ao mundo do trabalho. É importante ressaltar, que a doença atinge pessoas sem antecedentes psicopatológicos e com predisposição a depressão baixa auto-estima.
A Síndrome afeta especialmente aqueles profissionais obrigados a manter contato próximo com outros indivíduos e dos quais se espera uma atitude, no mínimo, solidária com a causa alheia. É o caso de médicos, enfermeiros, psicólogos, professores, policiais, comissárias de bordo, comandantes de avião, profissões que vivem em constante pressão e estresse.
Veja a lista completa das áreas mais estressantes:
1) Tecnologia da Informação;
2) Medicina;
3) Engenharia;
4) Vendas e Marketing;
5) Educação;
6) Finanças;
7) Recursos Humanos;
8) Operações;
9) Produção;
10) Religião.
Apesar da associação do distúrbio com o perfil de trabalhadores já mencionados, ele pode afetar desde os executivos até donas de casa também.
Geralmente o perfil destas pessoas a terem predisposição para desenvolverem a Síndrome de Burnout :
Pessoas excessivamente críticas, muito exigentes conseguem mesmas e com os outros e que têm maior dificuldade para lidar com situações difíceis são fortes candidatas para desenvolverem esta síndrome.
Destacamos algumas das características individuais que podem incentivar o estabelecimento da Síndrome: idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez. Os ambientes corporativos estimulam de alguma maneira, esse tipo de comportamento entre os profissionais, criando condições que podem predispor ao adoecimento e, na seqüência direta, em licenças médicas e eventuais afastamentos por longos períodos.
Principais características da Síndrome de Burnout:
SINTOMAS EMOCIONAIS: avaliação negativa do desempenho profissional, esgotamento, fracasso, impotência, baixa auto-estima.
MANIFESTAÇÕES FÍSICAS OU TRANSTORNOS PSICOSSOMÁTICOS: fadiga crônica, dores de cabeça, insônia, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquicardia, arritmias, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, lapsos de memória.
ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS: maior consumo de café, álcool e remédios, faltas no trabalho, baixo rendimento pessoal, cinismo, impaciência, sentimento de onipotência e também de impotência, incapacidade de concentração, depressão, baixa tolerância à frustração, ímpeto de abandonar o trabalho, comportamento paranóico (tentativa de suicídio) e/ou agressividade.
É preciso deixar claro que a Síndrome de Burnout não deve ser confundida com estresse ou depressão. No primeiro caso, o aparecimento dos sintomas psicossomáticos (dores de cabeça, insônia, gastrite, diarréia, alterações menstruais) sugere muito mais um estresse ocupacional crônico, algo que os estudiosos do assunto definem com tentativa de adaptação a uma situação claramente desconfortável no trabalho.
Em relação à depressão, chegou-se a cogitar uma sobreposição entre Burnout e depressão, no entanto, trata-se de conceitos distintos. O que ambos têm em comum é a disforia, o desânimo. Todavia, avaliando-se as manifestações clínicas, encontramos nos depressivos uma maior submissão à letargia e a prevalência aos sentimentos de culpa e derrota, enquanto nas pessoas com Burnout são mais marcantes o desapontamento e a tristeza. A pessoa que vivencia o Burnout identifica o trabalho como desencadeante deste processo.
Atenção ao ritmo de trabalho!
Na realidade, o ritmo acelerado e as tensões no trabalho existente atualmente, por si só, não desencadeiam a Síndrome. O desgaste com rotinas extenuante horas extras e cobranças de chefias constitui a regra quando o assunto é trabalho nos dias de hoje.
O ambiente de trabalho e as condições organizacionais são fundamentais para que a Síndrome se desenvolva, mas a sua manifestação depende muito mais da reação individual de cada pessoa frente aos problemas que surgem na rotina profissional. A sensação de inadequação na empresa e o sofrimento psíquico intenso desembocam geralmente nos sintomas físicos, quando não dá mais para disfarçar a insatisfação, porque ela afetou a saúde.
O tratamento da Síndrome de Burnout é essencialmente psicoterapêutico. Mas, em alguns casos, pode-se lançar mão de medicamentos como os ansiolíticos ou antidepressivos para atenuar a ansiedade e a tensão, sendo sempre necessária a avaliação e, no caso medicamentoso, a prescrição feita por um médico especialista.
No processo psicoterapêutico, além do enfoque individual para o alívio das dificuldades sentidas, é necessário a reflexão e um redimensionamento das atitudes relativas à atividade profissional, objetivos de vida e cuidados com a auto-estima e com sentimentos mais profundos de aceitação.
O mercado financeiro
No mercado financeiro, ansiedade e agitação são ingredientes do trabalho. Mas, em excesso, estes componentes podem provocar insônia, variação de peso, exaustão e falhas de memória - motivo que têm levado esta categoria a procurar ajuda médica e psicológica.
No decreto N° 3048/99 que regulamenta a Previdência Social, o grupo V da Classificação Internacional de Doenças (CID) 10 menciona no inciso XII a “Síndrome de Burnout, “Síndrome do Esgotamento Profissional”, também identificada como “Sensação de Estar Acabado”. O profissional tem direito a afastar-se uma vez que tenha sido diagnosticada a Síndrome.
Se você se identificou com estes sinais, procure uma avaliação e psicoterapia com um profissional psicólogo.
DISLEXIA COMO DETECTAR EDUCAÇÃO INFANTIL, FUNDAMENTAL, ENSINO MÉDIO E IDADE ADULTA
Na Educação Infantil
Falar tardiamente
Dificuldade para pronunciar alguns fonemas
Demorar a incorporar palavras novas ao seu vocabulário
Dificuldade para rimas
Dificuldade para aprender cores, formas, números e escrita do nome
Dificuldade para seguir ordens e seguir rotinas
Dificuldade na habilidade motora fina
Dificuldade de contar ou recontar uma história na seqüência certa
Dificuldade para lembrar nomes e símbolo.
Na Classe de 1º Ano (antiga Alfabetização) e 2ª ANO do Ensino Fundamental
Dificuldade em aprender o alfabeto
Dificuldade no planejamento motor de letras e números
Dificuldade para separar e sequenciar sons (ex: p – a – t – o )
Dificuldade com rimas (habilidades auditivas)
Dificuldade em discriminar fonemas homorgânicos (p-b, t-d, f-v, k-g, x-j, s-z)
Dificuldade em seqüência e memória de palavras
Dificuldade para aprender a ler, escrever e soletrar
Dificuldade em orientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano)
Dificuldade em orientação espacial (direita – esquerda, embaixo, em cima...)
Dificuldade na execução da letra cursiva
Dificuldade na preensão do lápis
Dificuldade de copiar do quadro
Do 3ª ao 9ª ano do Ensino Fundamental
Nível de leitura abaixo do esperado para sua série
Dificuldade na sequenciação de letras em palavras
Dificuldade em soletração de palavras
Não gostar de ler em voz alta diante da turma
Dificuldade com enunciados de problemas matemáticos
Dificuldade na expressão através da escrita
Dificuldade na elaboração de textos escritos
Dificuldade na organização da escrita
Podem ter dificuldade na compreensão de textos
Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas
Dificuldade na compreensão de piadas, provérbios e gírias
Presença de omissões, trocas e aglutinações de grafemas
Dificuldade de planejar e organizar (tempo) tarefas
Dificuldade em conseguir terminar as tarefas dentro do tempo
Dificuldade na compreensão da linguagem não verbal
Dificuldade em memorizar a tabuada
Dificuldade com figuras geométricas
Dificuldade com mapas.
Ensino Médio
Leitura vagarosa e com muitos erros
Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas
Dificuldade em planejar e fazer redações
Dificuldade para reproduzir histórias
Dificuldade nas habilidades de memória
Dificuldade de entender conceitos abstratos
Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao contrário, atenção demasiada a pequenos detalhes
Vocabulário empobrecido
Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade.
Adultos
Permanência da dificuldade em escrever em letra cursiva
Dificuldade em planejamento e organização
Dificuldade com horários (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem)
Falta do hábito de leitura
Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas).
Características Gerais Associadas
A emissão oral é comparativamente muito melhor que do a escrita
Atenção limitada e dificuldade em manter-se na tarefa.
DIREITOS HUMANOS E ESCOLA INCLUSIVA
A garantia dos direitos humanos tem sido colocada, nos últimos anos, no cenário da discussão da política de inclusão educacional, haja vista que se pensar em direitos humanos implica, necessariamente, em se pautar em uma noção de humano, de direito, de justiça de um ideal de sociedade.
Deve-se levar em consideração a existência de concepções absolutamente distintas do que seja humano.
1. Concepção
Ser humano como individuo, entendendo individuo como alguém com atributos únicos, um ser singular, também como alguém separado de todo o resto, que não tem nada a ver com o outro. Esta idéia advém do liberalismo e se consolida historicamente a partir da modernidade. Conceito cartesiano, que compreendem e explicam o ser humano a partir dele mesmo. Nesta definição parte-se de uma percepção individualista de direito, no qual um indivíduo garante seus direitos para si mesmo, sendo que os demais devem buscar os seus próprios direitos. Não há responsabilidade para com que os outros tenham direitos garantidos, pois estes devem ser garantidos individualmente.
2. Concepção
Ser humano como parte de um todo, peça de uma máquina. Não chega a constituir-se como algo autônomo e suficiente em si mesmo. Ele vale pelo fato de pertencer ao todo, ao coletivo, seja esse todo uma instituição, um partido, uma nação. Não pode reivindicar uma singularidade por si própria. Entende o ser humano como parte integrante de um sistema social, um todo interligado que passa a desempenhar uma função necessária ao equilíbrio desse todo. Esta visão vem do sociologismo Comteano e Durkheimiano. Os direitos humanos são assegurados no momento em que o Estado ou uma instituição esteja funcionando de forma equilibrada, mesmo que milhões de pessoas sejam excluídas, discriminadas, passando por várias necessidades na sociedade.
3. Concepção
Ser humano como pessoa = relação, isto é, como alguém que é singular (do mesmo modo que o indivíduo), mas que não pode existir sem o outro. Esta idéia coloca uma condicionalidade da existência do outro na existência de cada um. O ser humano, desta forma, é visto como pessoa solidária, condição em que a garantia dos direitos de um passa a significar a garantia dos direitos para os outros também. Estes direitos passam a ser compreendidos dentro de uma ética coletiva. Isso significa que são os outros que vão nos ajudar a dizer o que é direito.
De acordo com a última concepção, de “ser = relação”, as noções de direito e justiça devem ser consideradas sob o aspecto das relações. O que é justo não é algo que se aplica a um individuo ou a um todo, mas aquilo que se aplica à relação. Um exemplo: Uma situação em que uma pessoa que comete um crime. Condenar a morte seria uma tentativa de solução quer leva em conta somente uma dimensão da situação, ou seja, eliminar o criminoso, sem considerar todo o contexto em que esse fato ocorreu. Uma avaliação da criminalidade, por meio da concepção de humano como condicionado a relação, procura compreender o que leva ao crime, a fim de transformar as condições de relação que podem estar levando pessoas a cometer crimes. Portanto a eliminação sumária da pessoa não modifica as condições sociais e não diminui a criminalidade.
A ação educativa precisa ser repensada dentro desta visão de ser humano em relação, pois dela advém uma ética, uma representação na sociedade que pode fortalecer tanto a promoção quanto a violação dos direitos humanos. Esta ação profissional do educador, pautada no respeito aos direitos humano como dimensão ética, deve ter a capacidade de realizar um movimento de saída de si ao encontro do outro. É com a busca do diálogo com o outro que será possível o entendimento dos direitos e uma intervenção humana.
Faz-se necessário compreender que o processo de interação social é permanentemente conflituoso. Há divergências entre o processo de inclusão e exclusão, sendo os direitos humanos produto de uma correlação de forças sociais.
Uma nova dimensão precisa ser acrescentada, a das políticas públicas, como mecanismo de ação do Estado na efetivação dos direitos de cidadania. De modo geral, as políticas públicas são entendidas como ações de uma plataforma governamental específica do que numa obrigação perene do Estado. No caso dos direitos humanos, é fundamental que se supere essa concepção e se avance para a compreensão de políticas púbicas como ações do Estado na perspectiva de assegurar os direitos coletivos se de condições de exercício da cidadania para todos e cada pessoa que vive no país.
Citamos aqui a Convenção dos Direitos da Criança, são artigos regidos pelos quatro princípios fundamentais e incondicionais estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948):
1 - Universalidade
Os Direitos Humanos são universais, ou seja, aplicam-se a todo ser humano sem distinção.
2 - Responsabilidade
Todos temos o dever de proteger, cumprir e respeitar os Direitos Humanos, e o Estado é responsável por garantir que esses direitos sejam assegurados através de medidas legais.
3 - Indivisibilidade
Todos os direitos são interdependentes, existe uma complementaridade dos direitos que não é hierárquica, e devem ser garantidos em sua totalidade pelo Estado.
4 - Participação
Como cidadãos, todos os seres humanos têm o direito de estar envolvidos no processo de tomada de decisão sobre os Direitos Humanos. (Save the Children Suécia, 2002)
Os Direitos Humanos são declarações de princípios que definem como as pessoas devem se comportar na sociedade com relação às outras pessoas.
Tipos de direitos:
Direitos sociais, econômicos e culturais, os quais estabelecem responsabilidades dos governos de garantir, por exemplo, o acesso a moradia, saúde, emprego ou educação.
Direitos civis e políticos, os quais limitam o poder do governo de interferir na liberdade individual, por exemplo, na opção de uma pessoa por um partido político ou por uma religião.
Todas as crianças e todos os jovens têm direitos iguais porque todos são seres humanos. Esses direitos independem de sua raça, cor, religião, cultura, deficiência ou condição pessoal e familiar.
O educador tem o compromisso de ultrapassar o senso comum e contribuir para a ampliação da consciência social, condição necessária para o exercício de cidadania e organização social. O senso comum é uma visão equivocada, que leva a erros, servem em ultima instancia as redes de poder como as multinacionais e os meios de comunicação, com o objetivo de criar necessidades de consumo para o sustento de poucos e sofrimento da maioria.
É fundamental que um profissional de educação saiba discernir entre conhecimento e o senso comum, a fim de compreender sua responsabilidade com uma ciência educacional e uma sociedade para quem oferece serviços.
Portanto esta é nossa luta, por uma Escola Inclusiva, democrática um espaço para a produção da vida e para ampliação da consciência. Uma educação aonde possibilite a convivência com a diversidade, seja ela qual for, um projeto de educação que busque continuamente o diálogo e a preservação dos direitos humanos.
INFORMAÇÕES SOBRE OS DIREITOS CÍVIS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Tutela
Refere-se aos direitos e obrigações que a lei confere a uma pessoa para que proteja uma pessoa menor de 21 anos, que não tenha pais ou seja destituída do pátrio poder pelo juiz.
Quem pode requerer a Tutela?
Os avós, os irmãos ou os tios, ou ainda qualquer outra pessoa que conheça a criança ou adolescente.
Tutor
Qualquer pessoa (mas de preferência parente) pode ser um tutor, desde que maior de 21 anos e não seja impedido por lei. O Tutor é nomeado por um Juiz.
É obrigação do Tutor representar o menor nos atos da vida civil, receber pensão ou benefício, administrar os seus bens e prestar-lhe toda assistência material, moral e educacional.
Curatela
Refere-se a atribuições conferidas pela lei a uma pessoa para reger, defender e administrar os bens de maiores de 21 anos de idade que não podem fazê-lo em razão de enfermidade ou deficiência mental.
Quem pode requerer a Curatela?
O pai, a mãe, o tutor, o cônjuge, um parente próximo, o Ministério Público, ou ainda qualquer pessoa interessada, já que se trata de uma providência que visa a proteger o interesse do incapaz.
Curador
As pessoas que podem ser curadores: o pai, a mãe, o tutor, o cônjuge, parente próximo, ou qualquer outro nomeado pelo juiz.
É obrigação do Curador representar o maior nos atos da vida civil, receber pensão ou benefício, administrar os seus bens e prestar-lhe toda assistência material, moral e educacional.
Interdição
A interdição é um ato judicial pelo qual se declara a incapacidade de determinada pessoa de praticar atos da vida civil. O juiz determina se a interdição será total ou parcial.
O que fazer para pedir interdição?
Deve ser pedida na justiça estadual, no foro mais próximo de sua residência.
Deve-se informar ao juiz, através de um advogado, os fatos que revelam a incapacidade do interditando e que o impedem de reger sua própria pessoa e seus bens.
A interdição pode ser pedida pelo pai, mãe ou tutor, pelo cônjuge, pelo Ministério Público, ou ainda por qualquer pessoa interessada.
O que é interdição parcial?
É a interdição proporcional ao desenvolvimento mental do interditado. Trata-se de hipótese verificada nos casos em que o interditando possui capacidade e autonomia para praticar determinados atos sem que seja necessária a representação do curador.Documentos necessários para solicitação da interdição O pedido deve ser acompanhado de:
• RG; CPF
• 2ª via da certidão de nascimento;
• comprovante de endereço;
• laudo médico, que já descreva as limitações, mas ao mesmo tempo as capacidades da pessoa;
• o candidato a curador deve levar RG, CPF e certidão de nascimento (ou de casamento).
Observações:
O juiz, antes de aceitar ou negar o pedido de interdição, pode pedir um segundo laudo medico e fazer uma audiência com a pessoa a ser interditada.
Caso o juiz negue o pedido, ou decrete interdição total ao invés da parcial, é possível apelar em segunda instância, ao Tribunal de Justiça do Estado.
Se, uma vez decretada a interdição, houver a necessidade de suspendê-la ou mudá-la (de parcial para total, e vice-versa), isso pode ser pedido a qualquer momento, através de um novo pedido na Justiça.
DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
CONTA BANCÁRIA
A pessoa com deficiência tem o direito de ter conta bancária. No caso de ser menor de 21 anos, a conta será administrada por um dos progenitores ou responsável legal. Se for maior de 21 anos e interditado, quem administrará a conta será o curador.
VOTO
A pessoa com deficiência tem o direito de votar. A Constituição Federal e o Código Eleitoral não fazem nenhuma menção contra esse direito. Esse direito é dado desde que a incapacidade que ela tenha não impeça a livre manifestação da sua vontade.
TRABALHO
A pessoa com deficiência tem o direito ao trabalho. Esse direito está assegurado no artigo 7º, XXXI, da Constituição Federal e também da lei 8213/91 e o decreto 3298/99.
HERANÇA
A pessoa com deficiência tem o direito a receber herança. No artigo 5º, XXX, da Constituição Federal, a pessoa com deficiência, assim como todas as pessoas, tem direito à herança deixada pelos seus pais, irmãos e parentes.
No caso de falecimento dos pais que deixam alguma herança, se a pessoa com deficiência for interditada, quem a representará será o tutor (no caso de menor de 21 anos) ou curador (no caso de maior de 21 anos).
Se a pessoa com deficiência morre e deixa filhos, netos, bisnetos, estes serão seus herdeiros. Caso contrário, os herdeiros serão seus pais, avós, bisavós e assim por diante.
EDUCAÇÃO
O artigo 208 da Constituição Federal assegura ao deficiente o direito de freqüentar a rede regular de ensino, seja ela pública ou particular, seja pré-escola, ensino fundamental ou ensino universitário.
Caso uma escola se recuse a aceitar uma pessoa com deficiência, essa pessoa ou o seu responsável pode promover uma ação judicial contra a escola, visando a assegurar um direito expresso pela Constituição. Poderá também solicitar a instauração de inquérito policial, porque a conduta referida constitui crime, conforme estabelecido no artigo 8º da Lei 7.853/89.
LAZER E ATIVIDADES DESPORTIVAS
É assegurado o direito ao lazer e às atividades esportivas por lei. Especificamente no decreto 3.298/99, artigo 46, está discriminado como será assegurado esse direito às pessoas com deficiência.
SERVIÇO MILITAR
A pessoa com deficiência está isenta do serviço militar, porém deve se apresentar no ano que completar 18 anos de idade a uma unidade militar das Forças Armadas, para ser dispensada.
CONCURSO PÚBLICO
Desde a Constituição de 1988, artigo 37, VIII, as pessoas com deficiência já adquiriram o direito a reserva de vagas em todos os concursos públicos. Esse direito está regulamentado pelas Leis nº 7.853/89 e nº 8.112/90 e pelo Decreto nº 3.298/99.
BENEFÍCIO DA LOAS – LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
A pessoa com deficiência com renda mensal familiar inferior a 1/4 do salário mínimo por pessoa tem direito ao recebimento de um salário mínimo mensal: é o chamado Benefício de Prestação Continuada - BPC. Nesse caso é considerada pessoa com deficiência aquela incapacitada para a vida independente e para o trabalho.
Esse benefício está previsto no artigo 20 da Lei nº 8.859/94.
Para adquirir o benefício o interessado deve dirigir-se a um posto do INSS mais próximo, preencher o requerimento, comprovar a deficiência e a renda familiar mensal.
A pessoa não poderá acumular o benefício de prestação continuada com outro benefício previdenciário (pensão ou aposentadoria).
DISCRIMINAÇÃO
A pessoa com deficiência que for vítima de discriminação (ela, ou seu responsável) deve procurar uma Delegacia de Polícia e registrar boletim de ocorrência por crime contra a honra ou racismo. Além dessa providência, o interessado também poderá ingressar com uma ação judicial para obter indenização por danos morais.
ISENÇÕES FISCAIS
Para o condutor: pessoas com deficiência que são habilitadas têm isenção de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados), ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços), IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras). A isenção de ICMS só é válida para carros com até 127 cv de potência.
Para o não-condutor: pessoa com deficiência que não é ou não pode ser habilitada tem direito à isenção de IPI. Não existe limitação de potência do motor. Para ter isenção no IPI, o proprietário deve permanecer por dois anos com o veículo.
Já para desconto no ICMS, o período é de três anos.
1- IPI- Imposto de Produtos Industrializados
Têm direito à isenção as pessoas com deficiência física, visual, mental ou autista, ainda que menores de dezoito anos; poderão adquirir, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com isenção do IPI, automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, classificado na posição 8703 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI.
Documentos necessários:
• Requerimento para a isenção do IPI, em três vias originais. (Para baixar o documento, utilize o site da Receita Federal);
• Declaração de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial da pessoa com deficiência ou autista, apresentada diretamente ou por intermédio de representante legal, na forma do requerimento em formulário próprio, compatível com o valor do veículo a ser adquirido. (Para baixar o documento, utilize o site da Receita Federal);
• Laudo de Avaliação, na forma do requerimento, emitido por serviço médico oficial da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, ou por unidade de saúde cadastrada pelo Sistema Único de Saúde (SUS);
OBSERVAÇÃO: É importantíssimo que o adquirente mantenha consigo cópia autenticada em cartório do laudo emitido por serviço médico oficial da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, por unidade de saúde cadastrada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e principalmente o laudo emitido pelo DETRAN.
• Para Isenção de IOF, incluir declaração, sob as penas da lei, de que nunca usufruiu do benefício;
• Certificado de Regularidade Fiscal ou Certidão Negativa de Débitos expedida pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, ou ainda declaração do próprio contribuinte de que é isento ou não é segurado obrigatório da Previdência Social. Fornecido pelos postos do INSS ou através do site: http://www.dataprev.gov.br/.;
• Cópia da Carteira de Identidade do requerente e/ou do representante legal;
• Cópia da Carteira Nacional de Habilitação do adquirente ou do condutor autorizado;
• Certidão Negativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN;
• Cópias autenticadas do CPFMF e RG;
• Comprovante de Residência.
2- IOF – Imposto sobre Operações Financeiras
São isentas do IOF as operações financeiras para aquisição de automóveis de passageiros de fabricação nacional de até 127 HP de potência bruta para deficientes físicos condutores. Atestadas pelo Departamento de Trânsito onde residirem em caráter permanente, cujo laudo de perícia médica especifique o tipo de deficiência e a total incapacidade para o requerente dirigir veículos convencionais.
A Isenção do IOF poderá ser utilizada uma única vez e deve ser requerida juntamente com isenção de IPI, isto é, na Secretaria da Receita Federal.
Documentos necessários:
• Requerimento em três vias originais, dirigido ao Delegado da Receita Federal (DRF) ou ao Delegado da Receita Federal de Administração Tributária (Derat) da jurisdição do contribuinte;
• Declaração de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial do Portador de deficiência ou autista, apresentada diretamente ou por intermédio de representante legal, compatível com o valor do veículo a ser adquirido;
• Laudo de Avaliação, emitido por serviço médico oficial da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios ou por unidade de saúde cadastrada pelo Sistema Único de Saúde (SUS);
• Para Isenção de IOF, incluir declaração, sob as penas da lei, de que nunca usufruiu do benefício;
• Certificado de Regularidade Fiscal ou Certidão Negativa de Débitos expedida pelo Instituto Nacional de seguridade Social – INSS ou ainda declaração do próprio contribuinte de que é isento ou não é segurado obrigatório da Previdência Social;
• Cópia da Carteira de Identidade do Requerente e/ou representante legal;
• Cópia da Carteira Nacional de Habilitação do adquirente ou do condutor autorizado;
• Certidão Negativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN.
3- ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
É isenta deste imposto somente pessoa com deficiência que seja condutora, isto é, que tenha Carteira Nacional de Habilitação (instituído de acordo com cada Estado). Encaminhar documentos à Secretaria Estadual da Fazenda.
Documentos necessários:
• Requerimento para isenção de ICMS em duas vias. O formulário está disponível nas secretarias estaduais de Fazenda e, geralmente, em suas páginas na Internet;
• Declaração para isenção de ICMS;
• Original do laudo médico emitido pelo Detran. É importantíssimo que o adquirente mantenha consigo, cópia autenticada em Cartório do laudo emitido por serviço médico oficial da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, por unidade de saúde cadastrada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e principalmente do laudo emitido pelo DETRAN;
• Cópia da Carteira de habilitação, autenticada pelo Detran;
• Cópias do RG, do CPFMF e de comprovante de residência;
• Cópia da declaração de imposto de renda;
• Carta de não repasse de tributos, fornecida pela montadora (também chamada carta do vendedor);
• Comprovantes de disponibilidade financeira: documentos que mostrem que a pessoa tem condição para comprar o carro. (EX.: contra-cheques, extratos bancários etc.).
4- IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
A isenção de IPVA pode ser requerida por pessoa com deficiência física ou não (condutora ou conduzida); por pessoa com deficiência visual; deficiência mental severa ou profunda, por autista ou por seu representante legal (curador); No caso de autista somente em alguns Estados, pois as disposições quanto à isenção poderão variar conforme dispuser a legislação de cada Estado.
Documentos necessários:
• Requerimento de Isenção para o IPVA;
• Cópia autenticada do Laudo Médico fornecido pelo DETRAN;
OBSERVAÇÃO: É importantíssimo que o adquirente mantenha consigo, cópia autenticada em Cartório do laudo emitido por serviço médico oficial da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, por unidade de saúde cadastrada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e principalmente do laudo emitido pelo DETRAN;
• Cópia da Carteira de habilitação, autenticada pelo Detran;
• Cópias do RG, do CPFMF e de comprovante de residência;
• Cópia da declaração de Imposto de Renda;
• Cópia da declaração de não repasse de tributos, fornecida pela montadora (carta do vendedor);
• Comprovante de disponibilidade financeira;
• Documento do veículo (CRLV);
• Nota fiscal que comprove as adaptações no veículo (caso o deficiente seja o condutor).
LIBERAÇÃO DO RODÍZIO MUNICIPAL
As pessoas com deficiência, bem como o responsável, no caso da pessoa com deficiência intelectual, têm o direito de pedir exclusão do rodízio de carros em São Paulo, limitada a um carro por família.
Documentos necessários:
Pode-se obter o formulário das seguintes formas: no próprio DSV, onde poderá também ser preenchido; baixar pela internet o formulário que deve ser impresso e preenchido. Para acessar o formulário clique e vá para o seguinte endereço: http://www.cetsp.com.br/internew/informativo/pico/portador/formulario.doc o formulário deverá ser assinado pelo deficiente ou pelo seu representante legal e se for o caso, pelo condutor do veículo; Anexar os seguintes documentos ao formulário:
• cópia do certificado de propriedade do veículo;
• cópia dos RGs do condutor, da pessoa com deficiência (quando este não tiver RG, anexar cópia da Certidão de Nascimento) e do representante legal da pessoa com deficiência (quando for o caso);
• cópia da Carteira Nacional de Habilitação - CNH;
• atestado médico comprovando a deficiência, contendo Código Internacional de Doenças (CID), com carimbo, CRM, e assinatura do médico (somente será aceito o atestado médico original ou cópia autenticada).
TRANSPORTE GRATUITO
Cada município tem sua lei própria, cabe verificar isso especificamente. Quanto à Lei Federal, a de número 8899 de 29/06/94 prevê a concessão de passes livres no sistema de transporte interestadual.
Quem tem direito ao Passe Livre?
Pessoas com deficiência física, mental, auditiva ou visual comprovadamente carentes.
Carente é aquele com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo.
Documentos necessários
Cópia de um documento de identificação. Pode ser um dos seguintes:
• Certidão de nascimento;
• Certidão de casamento;
• Certidão de reservista;
• Carteira de identidade;
• Carteira de trabalho e previdência social;
• Título de eleitor.
• Atestado (laudo) da Equipe Multiprofissional do Sistema Único de Saúde (SUS), comprovando a deficiência ou incapacidade do interessado, renovado a cada ano.
• Requerimento com declaração de que possui renda familiar mensal per capita igual ou inferior a um salário mínimo nacional.
Como solicitar o Passe Livre?
• Fazendo o download dos formulários no site http://www.tranportes.com.br/, preenchendo-os e anexando um dos documentos relacionados. Uma vez preenchidos, os formulários devem ser enviados ao Ministério dos Transportes no seguinte endereço: Ministério dos Transportes, Caixa Postal 9800 - CEP 70001-970 - Brasília (DF). Neste caso, as despesas de correio serão por conta do beneficiário; ou escrevendo para o endereço, acima citado, informando o seu endereço completo para que o Ministério dos Transportes possa lhe remeter o kit do Passe Livre.
A remessa ao Ministério dos Transportes, dos formulários preenchidos, junto com a cópia do documento de identificação e o original do Atestado (laudo) da Equipe Multiprofissional do Sistema Único de Saúde (SUS), é gratuita e deve ser feita no envelope branco, com o porte pago.
Quais os tipos de transporte que aceitam o Passe Livre?
Transporte coletivo interestadual convencional como ônibus, trem ou barco, incluindo o transporte interestadual semi-urbano. O Passe Livre do Governo Federal não vale para o transporte urbano ou intermunicipal dentro do mesmo estado, nem para viagens em ônibus executivo e leito.
Como conseguir autorização de viagem nas empresas?
Basta apresentar a carteira do Passe Livre do Governo Federal junto com a carteira de identidade nos pontos de venda de passagens, até três horas antes do início da viagem. As empresas são obrigadas a reservar, a cada viagem, dois assentos Se as vagas já estiverem preenchidas, a empresa tem obrigação de reservar a sua passagem em outra data ou horário.
O Passe Livre não dá direito a que o acompanhante viaje gratuitamente.
CONSELHOS DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
São instâncias de caráter permanente que tem como competência estabelecer diretrizes que visem à implementação dos planos e programas de apoio às pessoas com deficiência, propondo medidas de defesa dos seus direitos, articulação e fiscalização de políticas públicas.
Para buscar informações sobre os Conselhos municipais e estaduais consulte o site do CONADE - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência - http://www.mj.gov.br/sedh/ct/conade.
Fonte:
Cartilha Apabb
Apostila "Considerações sobre os direitos das pessoas com deficiência". Escola Superior do Ministério Público da União e a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, São Paulo, dezembro, 2002, 2ª edição.
sábado, 10 de julho de 2010
A criança e o brinquedo por Simone Helen Drumond de Carvalho
Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e atenção.
A brincadeira é uma forma privilegiada de aprendizagem. Na medida em que vão crescendo, as crianças trazem para suas brincadeiras o que vêem, escutam, observam e experimentam. As brincadeiras ficam mais interessantes quando as crianças podem combinar os diversos conhecimentos a que tiveram acesso. Nessas combinações, muitas vezes inusitadas aos olhos dos adultos, as crianças revelam suas visões de mundo, suas descobertas.
O ato de brincar é muito importante para o desenvolvimento integral da criança.
As crianças se relacionam de várias formas com significados e valores inscritos nos brinquedos. Existem várias possibilidades de brincar: solitariamente; em grupo; entre crianças de idades diferentes; entre adultos e crianças; de adultos entre si. Existem diferenças também entre: brincadeiras organizadas pelas próprias crianças; brincadeiras tradicionais; jogos; atividades lúdicas propostas pelo adulto, com conteúdos específicos a serem atingidos.
" Os professores podem guiá-las proporcionando-lhes os materiais apropriados mais o essencial é que, para que uma criança entenda, deve construir ela mesma, deve reinventar. Cada vez que ensinamos algo a uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesma. Por outro lado, aquilo que permitimos que descubra por si mesma, permanecerá com ela." ( Jean Piaget)
INTERDISCIPLINARIDADE
Trata-se de um movimento, um conceito e uma prática que está em processo de construção e desenvolvimento dentro das ciências e do ensino das ciências, sendo estes, dois campos distintos nos quais a interdisciplinariedade se faz presente.
Definir um objeto que está em construção, co-existindo com aquele que o estuda é uma tarefa difícil e até certo ponto parcial, uma vez que este objeto está se transformando e se alterando, assim, toda discussão sobre interdisciplinaridade é passível de análise comparativa com o material contemporâneo sobre o tema até que este esteja melhor desenvolvido e articulado, muito mais pela prática do que pela teoria, uma vez que a interdisciplinariedade esta acontecendo, e a partir disso, uma teria tem sido desenvolvida.
Um estudo epistemológico é proveitoso para a delimitação do tema: Existem quatro palavras que são particularmente relacionadas entre si e todas delimitam uma abordagem cientifica e educacional:
Pluridisciplinaridade; Multidisciplinaridade; Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade.
O que há em comum nestas palavras é a palavra disciplinaridade/disciplina, que deve ser entendida como aquelas "fatias" dos estudos cientificos e das disciplinas escolares, tais como matemática, biologia, ciencias naturais, historia, etc. e de um esforço em superar tudo o que esta relacionado ao conceito de disciplina. Assim, interdisciplinaridade é parte de um movimento que busca a superação da disciplinaridade
Disciplina escolar refere-se as matérias com seus conteúdos. “Disciplina” enquanto “ramo do conhecimento” e “ensino”.
Uma disciplina implica condutas, valores, crenças, modos de relacionamento, que incluem tanto modos de relacionamento humano (interpessoal), quanto o relacionamento do sujeito com o conhecimento.
O prefixo inter nos permite interpretar a interdisciplinaridade enquanto “movimento” ou “processo” instalado “entre” quanto “dentro” das disciplinas.
Interdisciplinaridade envolve relações de interação dinâmica entre as disciplinas.
As transformações promovidas da interdisciplinaridade envolvem tempo. Mas esse tempo não é tanto cronológico, quanto um “período de maturação”, criticamente necessário para que as mudanças sejam processadas, reconhecidas, legitimadas e assumidas.
A interdisciplinariedade, para ser exercida coletivamente, requer o diálogo aberto através do qual cada um reconhece o que lhe falta e o que deve receber dos demais.
Exercer a interdisciplinariedade é “tecer” um ambiente interativo, onde os participantes estão “entrelaçados” pelos saberes que são capazes de produzir coletivamente.
Costuma-se falar em interdisciplinaridade como se ela fosse um trabalho envolvendo várias disciplinas (português, matemática, geografia, história, ciências,...) em torno de um projeto. Na verdade, é algo muito mais complexo: existe interdisciplinaridade quando se trata de mudança de atitude, de diálogo, de parceria, que se constitui exatamente na diferença, na especificidade da ação de equipes que querem alcançar objetivos comuns, que participam em posições diferentes num mesmo grupo dedicado a atingir uma meta.
A ação interdisciplinar reserva um sentido de organicidade. Elementos de uma equipe realizam conjunta e harmonicamente uma tarefa. Quando isso acontece, surge a oportunidade de revitalizar as instituições e as pessoas que nelas trabalham. O processo interdisciplinar desempenha papel decisivo para dar estrutura ao desejo de criar uma obra de educação à luz da sabedoria, da coragem e da humildade.
Segunda Fazenda (1998; 13): “Um olhar interdisciplinar atento recupera a magia das práticas, a essência de seus movimentos, ... Exercitar uma forma interdisciplinar de teorizar e praticar educação demanda, antes de qualquer coisa, o exercício de uma atitude ambígua.”
O ser humano vive a ambigüidade latente entre o ser/estar, entre ser e estar sendo. O conhecimento nasce dos movimentos contidos nas dúvidas, nos conflitos, nas perguntas/respostas, nas certezas/incertezas que são vivenciadas na solução e ou/propostas, alternativas em superar, assumir, atuar, agir nessa ambigüidade do ser..
Interdisciplinaridade compreende a busca constante de novos caminhos, outras realidades, novos desafios, a ousadia da busca e do construir. É ir além da mera observação, mesmo que o cotidiano teime em nos colocar perplexos e inseguros diante do desconhecido ou estimulando a indiferença para evitar maiores compromissos.
Quando em uma sala de aula todos se encaixam num todo maior, ocorre o envolvimento expresso através do respeito e da responsabilidade. Este é o espírito de uma sala de aula interdisciplinar:
“Todos se tornam parceiros. Parceiros de quê? Da produção de um conhecimento para uma escola melhor, produtora de pessoas mais felizes (...) a obrigação é alternada pela satisfação, a arrogância pela humildade, a solidão pela cooperação, a especialização pela generalidade, o grupo homogêneo pelo heterogêneo, a reprodução pelo questionamento (...) Em síntese, numa sala de aula interdisciplinar há ritual de encontro – no início, no meio e no fim” (Fazenda, 1991).
FAZENDA, I. C. A. Didática e interdisciplinaridade. Campinas, Papirus, 1998.
________. Dicionário em construção: interdisciplinaridade. São Paulo. Cortez, 2001.
Salvem o MEIO AMBIENTE por Simone Helen Drumond de Carvalho
O meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas da Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos.
O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:
Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural sem uma massiva intervenção humana, incluindo toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.
Recursos e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo, que não se originam de atividades humanas.