domingo, 27 de junho de 2010

Meio Ambiente - Chapeuzinho Vermelho e a poluição do LIXO na floresta por Simone Helen Drumond de Carvalho










O pensamento abstrato, racional e lógico e é inerente a capacidade humana de pensar, mas as formas e os usos que assumem são o produto da cultura. Não é a aprendizagem das habilidades de leitura e escrita que asseguram usos superiores da escrita, mas a produção de uma cultura escrita, da imprensa, a potencialização de determinados usos quando ela se associa as formas de pensamento científico, aos quais se atribui papel decisivo nas mudanças sociais e cognitivas da modernidade.

Não há vínculo causal entre escrita e pensamento. E o desenvolvimento das formas de pensamento científico, aos quais se associam certos usos da escrita que levariam as formas cognitivas mais avançadas, não penetram na mente dos indivíduos e nem são necessárias à aquisição das habilidades de leitura e escrita dos primeiros anos escolares.

Determinados usos da escrita, associados a formas de pensamento superiores, não são uma decorrência natural da aprendizagem da escrita, mas fruto de determinados processos sócio-históricos, culturais e políticos que propiciaram as condições sociais para que a escrita fosse empregada de determinadas formas, fazendo com que alguns desses usos tenham implicações sobre o desenvolvimento de certas formas de raciocínio

Abraços carinhosos e sucessos a todos sempre!
Simone Helen Drumond de Carvalho

Arco Íris o peixinho encantado - Autora: Simone Helen Drumond de Carvalho







“Convido-te a voar comigo, este primeiro vôo onde as perspectivas de um futuro melhor fazem-se presente, através de metodologias onde os encontros, desencontros e reencontros nos levam a ressignicar nossa caminhada de vida”.

                                                    Simone Helen Drumond de Carvalho
(92) 8813-9525 - Manaus - Amazonas

sábado, 26 de junho de 2010

Escola sem bullying: ressignificado as relações humanas da educação Salesiana por Simone Helen Drumond de Carvalho

A. Tema: Escola sem bullying: ressignificado as relações humanas da educação Salesiana

B. Justificativa

Todos os dias, em praticamente todas as escolas do mundo, muitos alunos sofrem algum tipo de agressão física ou moral por serem gordinhos, usarem óculos com lentes grossas ou simplesmente porque dedicam algumas horas a mais que os outros aos estudos Esse fenômeno, começou a ser observado nos anos 70, ainda não tem tradução para o nosso idioma, mas compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorrem sem motivação evidente.

(...) a mudança no mundo implica a dialetização
entre a denúncia da situação desumanizante e o
anúncio de sua superação, no fundo o nosso sonho
(FREIRE, 1996, p.88).

O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Como verbo, quer dizer ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, intimidar, maltratar.

O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater. Ainda não existe termo equivalente em português, mas alguns psicólogos e estudiosos do assunto o denominam “violência moral”, “vitimização” ou “maus tratos entre pares”, uma vez que se trata de um fenômeno de grupo em que a agressão acontece entre iguais – no caso, estudantes.

Como é um assunto examinado criteriosamente há pouco tempo, cada país ainda precisa encontrar um vocábulo ou uma expressão, em sua própria língua, que tenha esse significado tão amplo.

Este projeto pretende mostrar através do teatro, como situações simples podem se transformar no fio condutor de uma reflexão sincera sobre como essa prática prejudica o desenvolvimento psíquico de crianças e adolescentes, derruba a auto-estima dos adultos e pode até levar ao suicídio.

C. Objetivos

As atividades deste projeto deverão possibilitar ao aluno:

• Articular respostas e oportunizar ações, após a compreensão a respeito do bullying.

• Articular meios para promoção de valores, dentro e fora da escola – apreciação, colaboração, entre outros –, propiciadores de um clima de solidariedade e de respeito mútuo.

• Redigir textos das produções teatrais adequados: ao gênero, ao objetivo do texto, ao destinatário, as convenções gráficas apropriadas ao gênero das convenções ortográficas.

• Mediar os saberes necessários para que os educandos possam compreender e a identificar comportamentos de violência entre a turma.

• Agir contra incidentes de violência física ou verbal entre alunos de modo consistente.

• Apoiar coesamente os estudantes da escola a lidar com a violência.

D. Público-alvo - Alunos do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental II

E. Conteúdo a ser trabalhado

1. Bullying e as principais formas de maus-tratos:

* Físico (bater, chutar, beliscar).

* Verbal (apelidar, xingar, zoar).

* Moral (difamar, caluniar, discriminar).

* Sexual (abusar, assediar, insinuar).

* Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir).

* Material (furtar, roubar, destroçar pertences).

* Virtual (zoar, discriminar, difamar, por meio da internet e celular).

* Sinais de que seu filho é vítima bullying

* Apresenta com freqüência desculpas para faltar às aulas ou indisposições como dores de cabeça, de estômago, diarréias, vômitos antes de ir à escola.

* Pede para mudar de sala ou de escola, sem apresentar motivos convincentes

* Apresenta desmotivação com os estudos, queda do rendimento escolar e dificuldades de concentração e aprendizagem.

* Volta da escola irritado ou triste, machucado, com as roupas ou materiais sujos ou danificados.

* Apresenta aspecto contrariado, deprimido, aflito, ou tem medo de voltar sozinho da escola.

* Possui dificuldades de relacionar-se com os colegas e fazer amizades.

* Vive isolado em seu mundo e não querer contato com outras pessoas que não façam parte da família.

F. Fundamentação teórica

Falar de bullying é falar de nossas histórias de vida. Afinal, quem nunca foi vítima, espectador ou autor de bullying? Se resgatarmos nosso histórico de vida escolar, vamos perceber que em algum momento estivemos num contexto de bullying e, ainda que não tenha deixado marcas conscientes, muitas vezes no nosso inconsciente elas estão presentes.

Comumente, percebemos no ambiente escolar, crianças, desde muito pequenas, e adolescentes, digo isso pautado nas minhas vivências em sala de aula, colocando apelidos nos colegas, criando estigmas, entre outros.

Nesse cenário, para muitos educadores com um olhar descuidado, tudo isso pode parecer apenas “zueira” (palavra das nossas crianças e jovens), mas, para aqueles que sofrem bullying, isso é algo muito mais sério e, por vezes, trágico. Segundo DREYER (2005), além de causar danos cruéis, o bullying está disseminado nas escolas, e seus comportamentos característicos tendem a aumentar rapidamente com o avanço da idade dos alunos. Trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática do bullying pode ocorrer a partir dos três anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada (NETO, 2005). Os motivos que levam a esse tipo de violência são extremamente variados e estão relacionados com as experiências que cada indivíduo tem em sua família e/ou comunidade (Ibidem).

As práticas de bullying apresentam determinadas características, como comportamentos deliberados e danosos, produzidos de forma repetitiva um período prolongado de tempo contra uma mesma pessoa; mostra uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima; não há motivos evidentes; acontece de forma direta, por meio de agressões físicas e verbais, e de forma indireta, por meio de agressões morais e psicológicas, caracterizando- se pela disseminação de rumores que visam à discriminação, ao preconceito e à exclusão (FANTE, 2005).

A palavra bullying é derivada do verbo inglês bully, que significa usar a superioridade física para intimidar alguém. Também tem valor de adjetivo, com o significado de “valentão” e/ou “tirano”. Não há tradução para a palavra bullying na língua portuguesa, mas, de maneira geral, ela está associada a ações como colocar apelidos, ofender, humilhar, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, etc.

Mais do que um fenômeno, como defende BEAUDOIN & TAYLOR (2006), o bullying é uma cultura na escola, mas entendo que não devemos aceitá-lo como algo natural e inevitável entre os nossos jovens, nos colocando a mercê dessas práticas. Acredito que não se pode mudar a cultura em um sentido mais amplo, mas pode-se produzir um efeito nas subculturas da escola de forma a proporcionar mudanças significativas nas relações no convívio escolar e social.

Das nossas inquietações Salesianas - dos anos que atuo na docência do ensino fundamental, percebo, por vezes, que alguns alunos se sentiam excessivamente intimidados quando solicitados a resolver um problema na lousa, a expor um trabalho, a apresentar um seminário, etc.

Com o passar do tempo, constatamos que esse sentimento era motivado por ser, ele ou ela, vitimizado (a) pelas práticas de bullying. Começamos então a atentar para o desempenho escolar desses alunos, nos esforçando para compreender suas aprendizagens. Percebemos que muitos deles tinham dificuldades não só de auto-aceitação e de convivência com seus pares, mas também dificuldades de aprendizagens, entre outros problemas.

Diante dessa realidade e imbuídos do nosso papel de educadores salesianos, buscamos criar situações favoráveis às aprendizagens e à formação cidadã dos indivíduos. Assim, vimos na realização de um trabalho sobre as práticas de bullying uma possibilidade para enfrentarmos o problema.

Começamos então a pesquisar e ler sobre o assunto, a fim de levantar referencial teórico que desse suporte a nossas ações - CAMACHO (2000), CANDAU (1999), CARDIA (1997), FANTE (2005), GONÇALVES & SPÓSITO (2002), OLWEUS (1993), UNESCO (2001) e na legislação vigente: Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2003), Constituição Federal (1988) entre outros importantes documentos.


G. Procedimentos (detalhamento da dinâmica a ser utilizada para a formação de grupos heterogêneos, tarefas a serem desenvolvidas pelos alunos, relação da proposta com a utilização de tecnologias e os valores do Estilo Salesiano, etc.)


Data ...../....../..... - Para debater e explicar o foco do projeto.

Objetivos da 1ª aula:

• Aplicar a metodologia do Grupo de Aprendizagem Cooperativa na prática docente, pressupondo que tal interação permita que os alunos construam seus conhecimentos numa relação social entre pares.

• Sensibilizar os educandos para a postura Salesiana na prática pedagógica, favorecendo a descoberta dos conhecimentos que lhes são indispensáveis, partindo do conhecimento prévio, para relacionar os novos conhecimentos. Tal atitude de orientação ativa nos grupos cooperativos permite autonomia com relação aos meios ou atividades que este projeto proporciona.

Procedimento:

1º momento: A BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES

Vocês lembram-se da história Branca de Neve e os Sete Anões? A história é um clássico da Literatura Infantil que encanta pela riqueza dos personagens e pelas emoções que desperta em quem ouve a vaidosa madrasta disposta a tudo para continuar a mais bela, a fala meiga e doce da boa Branca de Neve e ainda, a simplicidade e inocência dos Sete Anões.

A história chama atenção ainda, pela relação que podemos fazer com o que acontece hoje e há algum tempo na escola: a segregação pela diferença.

A mesma diferença que aparece com encanto na história, marcando singularmente cada anão e cada personagem e dando nome ao Atchim, o mais doentinho, alérgico, coitado! - ao Zangado, o mais brabo, ao Dengoso, o mais tímido e envergonhado, ao Soneca, o mais dorminhoco, ao feliz, o mais alegre, ao Mestre, o mais esperto e inteligente e ao Dunga, o que não fala, aparece na sala de aula como motivo para a prática de um tipo de violência conhecida como Bullying. E muitas crianças, porque são mais quietas, mais pobres, mais estudiosas, mais falantes, ou porque usam óculos ou porque têm alguma diferença física, sofrem com apelidos inconvenientes, perseguições, gozações que constrangem e à semelhança dos anões do conto "A Branca de Neve" são isolados dentro do espaço escolar a que também têm direito.

2º momento: A apresentação da peça de teatro que iremos promover tem o desígnio de fazer-nos pensar neste contexto e nesta realidade que se instala na escola e diz respeito a todos enquanto pais, professores, funcionários e alunos.

3º momento: Chame a atenção dos alunos para o fato de que o bullying, às vezes considerado normal por alguns, está longe de ser inocente. Apesar de configurar prática comum entre crianças e adolescentes de países diferentes e fazer parte do cotidiano escolar em todas as épocas, deve ser constantemente evitado e combatido. Ressalte que uma das maiores preocupações dos estudiosos do assunto são os efeitos psicológicos que as agressões podem produzir nas vítimas.

4º momento: Discuta o significado etimológico da expressão bullying. Então, peça que todos pensem numa possível tradução da palavra para o nosso idioma, por meio dos roteiros que serão desenvolvidos para as dramatizações.

5º momento: Combinados para o desenvolvimento do trabalho dos roteiros teatrais em cada grupo cooperativo.

Data ...../....../.....

Objetivos da 2ª aula:

• Aplicar a metodologia do Grupo de Aprendizagem Cooperativa na prática docente no desenvolvimento do projeto, priorizando os princípios pedagógicos de trabalho do grupo cooperativo, o autogoverno e o aluno ativo.

• Sensibilizar os educandos para a postura Salesiana em sua prática pedagógica, dando assim, a oportunidade ao educando de descobrir a natureza, de si e do outro em relação ao mundo que o cerca.

1º momento: Pergunte quem já foi alvo de implicâncias e perseguições de colegas na escola?

Houve algum tipo de agressão física ou as ações que se deram mais no campo moral, com a escolha de apelidos politicamente incorretos?

Alguém em algum momento de explanação ou de dúvidas quanto assuntos escolares já percebeu risadinhas, empurrões, fofocas ou a propagação de termos pejorativos como lá vai o bola falar.

Ser chamado de o nerd para você é um elogio? Por quê?

Quem já recebeu mensagens difamatórias ou ameaçadoras no celular, no Orkut ou nos blogs pessoais?

Obs. Provavelmente muitos dirão que já testemunharam "brincadeirinhas" do gênero, mas dificilmente admitirão que já as promoveram.

2º momento: Be-a-Bá do bullying

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

Adotar atitudes de respeito com o próximo. Perceber a importância de ter um bom convívio social, de conhecer valores e regras. A aula pretende esclarecer: O que significa bullying. De que maneiras o bullying pode acontecer na escola. Quais são as conseqüências de quem pratica e de quem sofre bullying na escola. Como colaborar com a escola para que este problema seja superado.

O que é:

Bullying é um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos que são adotados por um ou mais alunos contra outros colegas, sem motivação evidente. Em princípio, pode parecer uma simples brincadeira, mas não deve ser visto desta forma. A agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos provoca dor, angústia e sofrimento na vítima da "brincadeira", que pode entrar em depressão.

As principais formas de maus-tratos:

* Físico (bater, chutar, beliscar).

* Verbal (apelidar, xingar, zoar).

* Moral (difamar, caluniar, discriminar).

* Sexual (abusar, assediar, insinuar).

* Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir).

* Material (furtar, roubar, destroçar pertences).

* Virtual (zoar, discriminar, difamar, por meio da internet e celular).

* Sinais de que seu filho é vítima bullying

* Apresenta com freqüência desculpas para faltar às aulas ou indisposições como dores de cabeça, de estômago, diarréias, vômitos antes de ir à escola.

* Pede para mudar de sala ou de escola, sem apresentar motivos convincentes

* Apresenta desmotivação com os estudos, queda do rendimento escolar e dificuldades de concentração e aprendizagem.

* Volta da escola irritado ou triste, machucado, com as roupas ou materiais sujos ou danificados.

* Apresenta aspecto contrariado, deprimido, aflito, ou tem medo de voltar sozinho da escola.

* Possui dificuldades de relacionar-se com os colegas e fazer amizades.

* Vive isolado em seu mundo e não querer contato com outras pessoas que não façam parte da família.

Para casa – Dever informal - Propor que os alunos colham de pais, tios, colegas, avós e outras pessoas de diferentes faixas etárias sobre as dificuldades de relacionamento que experimentaram durante o tempo de escola. Quais eram os apelidos mais comuns naquela época? Alguém foi às “vias de fato” com os colegas que criavam e apontavam defeitos nos outros? Certamente a garotada vai identificar casos diversos de pessoas que sofreram intimidações e agressões no passado. É importante que os depoentes contem de forma franca o que viveram e expliquem como superaram suas dores,

Data ...../....../.....

Objetivos da 3ª aula:

• Aplicar a metodologia do Grupo de Aprendizagem Cooperativa na prática docente no desenvolvimento do projeto, percebendo que o trabalho em equipe se dá pela relação social que se estabelece entre pares (aluno-aluno), caracterizando a aprendizagem por relação de cooperação.

• Sensibilizar os educandos para a postura Salesiana em sua prática pedagógica, enquanto a dimensão de convivência, dimensão pessoal e dimensão de vida.

1º momento: Os alunos devem debater sobre os depoimentos. O conjunto de narrativas dará a cada um a oportunidade de se identificar com os entrevistados e também de se colocar no lugar de quem é perseguido, achacado, discriminado, humilhado e ridicularizado ainda hoje. Depois peça que, em seus grupos cooperativos, os alunos aprofundem a questão e elaborem uma lista de ações para evitar o bullying na escola. As sugestões de cada grupo cooperativo serão organizadas e apresentadas por meio de faixas que serão expostas nos dias das apresentações teatrais.

2º momento:

Cada grupo cooperativo será orientado para executar textos dissertativos (roteiros teatrais) sobre o fenômeno Bullying.

3º momento:

Com a ajuda da professora de Língua Portuguesa, as redações serão corrigidas enquanto a coerência e constarão como textos para o portfólio e serão avaliadas conforme a qualidade da argumentação e o nível de informação, enriquecendo assim, o contexto do trabalho.

Data ...../....../.....

Objetivos da 4ª aula:

• Aplicar a metodologia do Grupo de Aprendizagem Cooperativa na prática docente no desenvolvimento do projeto, dando oportunidade que os alunos se realizem atividades a partir dos combinados estabelecidos.

• Sensibilizar os educandos para a postura Salesiana em sua prática pedagógica, levando-os a perceberem que a vida flui diretamente nas relações de essência e boa convivência.

1º momento - Dinâmica dos VALORES PESSOAIS de cada um.

Respeito, responsabilidade, solidariedade, amizade, paz, justiça, amor, fraternidade - Cada aluno recebe uma das frases para comentar e exemplificar com o intuito de repensar e retomar suas atitudes e perceber que pequenas atitudes fazem a diferença.

2º momento – Ensaio dos roteiros

Cada grupo cooperativo de posse de seus roteiros será encaminhado, ao auditório da escola para os ensaios de palco. Este ensaio visa que o grupo cooperativo tome consciência da importância do ato da inclusão e que seus roteiros é um processo de reconstrução dinâmico, onde a investigação e a pesquisa são fatores relevantes.

Data ...../....../.....

Objetivos da 5ª e 6ª aulas:

• Aplicar a metodologia do Grupo de Aprendizagem Cooperativa na prática docente, para que os alunos possam explorar varias possibilidades do fazer pedagógico que permeia o projeto coesamente.

• Sensibilizar os educandos para a postura Salesiana em sua prática pedagógica, que auxiliem os alunos a desenvolverem suas habilidades, conhecimentos e potencial.

1º momento – Ensaio dos roteiros, verificação das vestimentas e cenários.

Data ...../....../.....

Objetivos da 7ª aula:

• Aplicar a metodologia do Grupo de Aprendizagem Cooperativa na prática docente no desenvolvimento do projeto.

• Sensibilizar os educandos para a postura Salesiana em sua prática pedagógica, levando-os a perceberem que a vida flui diretamente nas relações de essência e boa convivência.

Cada turma está dividida em três grupos (três apresentações) sobre o tema.

APRESENTAÇÃO DOS ROTEIROS

Avaliação ( critérios norteadores para a avaliação):

• Participação nas discussões e reflexões a partir das questões norteadoras (oralidade);

• Capricho, criatividade e ligação com os conceitos trabalhos durante a aula para elaboração do roteiro teatral, que poderá ser descritivo ou narrativo (uma situação real ou fictícia);

• Trabalho colaborativo na criação das frases para as faixas, sugestão de idéias, criatividade e integração com o grupo;

• Participação efetiva na dramatização.

Considerações finais

Ao trabalhar com a temática bullying em nossa escola, levamos em conta a necessidade e urgência de contextos de discussão, reflexão e ação em torno do assunto, enfatizando a cultura de paz e do respeito aos direitos fundamentais do ser humano (BRASIL, 1988) e, ainda, a valorização da troca de experiências como forma de aprendizagem, de acatamento ao pensamento e à produção do outro, instituindo uma visão solidária das relações humanas a partir do contexto da sala de aula, por meio das atividades com os grupos cooperativos.

Acreditávamos ser possível encontrar caminhos para ressignificar as relações humanas, tanto no cotidiano escolar quanto na vida em sociedade, e foi o que almejamos alcançar com nosso trabalho.

(...) Quando os alunos mudam, não é porque adquiriram um conhecimento intelectual sobre o respeito, mas sim porque descobriram sozinhos quais são suas preferências nos relacionamentos que têm uns com os outros. É muito mais convincente e significativo perceber as próprias preferências do que ser informado sobre quais deveriam ser essas preferências (BEAUDOIN & TAYLOR, 2006, p.182).

Em resumo, apontamos que a maioria dos fatores que podem traçar um possível perfil das crianças e jovens envolvidos em práticas de bullying perpassa questões de auto-estima que, muitas vezes, remontam, por exemplo, os históricos de maus tratos, omissão de pais e professores, abandono familiar na primeira infância, carência afetiva.

Dessa maneira, devemos refletir sobre nosso papel enquanto educadores salesianos, nossas práticas, a relação que estabelecemos com nossos alunos e alunas, e o compromisso que temos com a educação, para que possamos tomar a iniciativa de interferir no momento adequado e de maneira adequada, facilitando as aprendizagens, num ambiente onde haja respeito mútuo, solidariedade e cooperação.

"Em minha caminha pedagógica, inúmeros alunos de todas as idades já nos disseram que sua ligação com um educador, que tenham tido a chance de conhecer como pessoa, aumentou sua motivação para concluir tarefas e levou-os a nutrir uma atitude mais positiva" (BEAUDOIN & TAYLOR, 2006, p.123-124).

Defendemos que o papel da escola não é tão somente o de “ensinar”, conforme a concepção equivocada que ainda vigora na sociedade atual, mas sim o de criar situações de aprendizagens que promovam o desenvolvimento individual e coletivo dos educandos, no e para o exercício da cidadania plena. Para isso, saber conviver, na escola e fora dela, é fator fundamental para sermos cidadãos, numa sociedade que se pretende justa e democrática.

Referências

BEAUDOIN, M. N. & TAYLOR, M. Bullying e desrespeito: como acabar com essa cultura na escola. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Ministério da Educação, 2003.

BRASIL. Presidência da República Federativa. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Casa Civil, 1988.

CAMACHO, L. I. Violência e indisciplina nas práticas escolares dos adolescentes. Tese de Doutoramento. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2000.

CANDAU, V. Escola e violência. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999.

CARDIA, N. Violência urbana e a escola. Revista contemporaneidade e educação. Rio de Janeiro, IEC 2, p.26-69, 1997.

DREYER, D. A brincadeira que não tem graça. Portal Educacional: 2005. Disponível em: http://www.educacional.com. br/. [Acesso em abril de 2010 para o projeto Chega de Bullying de Simone Helen Drumond de Carvalho].

FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed. Campinas, SP: Versus Editora, 2005.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

GONÇALVES, L. A. & SPOSITO, M. P. Iniciativas públicas de redução da violência escolar no Brasil. Cad Pesqui, 2002.

NETO, A.A. L. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria Online. Vol. 81, nº 5 (supl.), p. 164-172, 2005. Disponível em: http://www.jped.com.br [Acesso em abril de 2010 para o projeto Chega de Bullying de Simone Helen Drumond de Carvalho].

OLWEUS, D. Bullying at school. Cambrigde, MA: Blackwell, 1993.

UNESCO. Abrindo espaços: educação e cultura para a paz. Brasília: Unesco, 2001.

domingo, 20 de junho de 2010

A pertinência da relação Professor X Aluno uma análise disciplinar

A indisciplina gerada no ambiente escolar tem sido alvo de vários questionamentos por parte dos profissionais da educação, pois tornou-se um dos entraves diante deste processo, no que se refere ao fazer pedagógico como um todo.

O educador parece não dispor mais da devida autonomia dentro da sala, enfrentando problemas como falta de respeito, baixo rendimento da turma e falta de interesse em relação aos conteúdos ministrados.

Frente a esta realidade que o cerca, ele, no objetivo de solucionar a questão, acaba apostando em metodologias frustradas e ineficazes.

Uma delas é o castigo como forma de repressão, cujo resultado, muitas vezes, é a própria repulsa por parte do educando, instaurando com isso um clima de competitividade entre a convivência, no qual nada contribui para que a problemática seja amenizada.

Diante disso, torna-se interessante repensar sobre a atuação docente, uma vez que a indisciplina pode ter raízes na relação professor X aluno. O fato se comprova partindo do princípio de que o relacionamento pautado no respeito mútuo e na cooperação são requisitos básicos para a concretude dos objetivos almejados.

Para isto, algumas medidas tendem a colaborar para a eficácia dos resultados com base nos seguintes princípios:

# Diante de um problema surgido em sala, o aluno espera o dinamismo, a autenticidade do professor frente às tomadas de decisões, sem que estas impliquem a participação de algum membro relacionado à parte administrativa da entidade, como diretor, coordenador pedagógico, entre outros.

# Procurar manter a autoridade sem demonstrar autoritarismo é imprescindível para que o aluno se sinta “sujeito” de sua própria vivência, onde o respeito será algo conquistado paulatinamente, não algo imposto por meio de regras previamente determinadas.

# Promover situações-problemas, propiciando um clima de reflexão a respeito de “possíveis” conflitos, procurando sempre fazer com que os educandos se coloquem no lugar da pessoa afetada. Tal medida aprimora o caráter e a personalidade, como também valoriza a importância do poder de decisões.

Enfim, frente a esta postura, não significa que o educador deve se redimir do seu verdadeiro papel, possibilitando com isso a desordem, mas que no mínimo sua didática esteja adequada ao universo de seu público-alvo e que suas relações estejam voltadas a favorecer gradativamente um ambiente de respeito e reciprocidade, com base em princípios morais e éticos.

Como contar histórias


As histórias na educação infantil são fundamentais na formação educacional da criança, em especial no início da escolaridade. Para o desenvolvimento de tal atividade deve ocorrer todo um planejamento, pois se trata de um momento mágico que a criança irá vivenciar e absorver algo que venha a identificar com ela naquele instante.

Por ser considerada uma atividade tão importante na educação infantil, sugerimos aos professores que lidam com crianças dessa fase algumas orientações que poderão beneficiar e conseqüentemente propiciar o desenvolvimento contínuo da criança no desenvolvimento da linguagem.

1. Contar histórias diariamente;

2. As histórias podem ser repetidas, dependendo do interesse dos alunos;

3. Alguns critérios devem ser seguidos como: livros com poucos textos, linguagens simples, maior número de ilustrações, sendo essas grandes e sugestivas e que satisfaçam o desejo dos alunos.

4. Baseando em informações passadas por pais em relação ao aluno, buscar histórias que venham ajudar a resolver um problema em questão. Por exemplo: Se uma criança recusa a comer verduras em casa, selecione um tema voltado para a importância dos alimentos, de forma que a criança se identifique e o professor ajude a família, visto que a escola também tem essa função.

5. Ao planejar o momento de contar histórias, determinados aspectos são fundamentais e devem ser analisados:

• Local: as histórias não devem ser contadas apenas dentro da sala de aula, pelo contrário, ambientes diferenciados tornam o momento mais agradável (pátio, quadra, jardim, sentado em degraus, quiosques, entre outros).

• Posição: Os alunos devem estar em uma posição confortável e a professora deve ficar em uma posição que permita a todos os alunos a visualização do livro e sua dramatização.

• Apresentação da história: é fundamental que a professora conheça o texto da história, pois o ideal é que conte a história com suas próprias palavras, utilizando uma linguagem simples e um tom moderado, de forma que todos os alunos possam escutar de forma agradável.

• Horário: não deve existir um horário estipulado para o momento da história, deve acontecer de acordo com a necessidade e até mesmo de forma surpreendente para o aluno. Conforme uma situação ocorrida no ambiente, o professor poderá utilizar certa história que encaixe naquele instante, de forma que venha contribuir na resolução e amadurecimento da criança.

• Motivação: cabe ao professor deixar como suspense a história a ser contada, de forma que venha despertar a curiosidade em seus alunos bem como a motivação do momento.

Ressalta-se que muitas vezes, apesar do professor ter feito todo um preparo para esse momento, acontece das crianças ficarem dispersas. Sendo assim, sugere-se que o professor busque a participação das crianças fazendo “questionamentos” de forma que elas possam interagir com a história que está sendo contada.

Infância idealizada: pais erram ao tentar a todo custo poupar os filhos de frustrações

John Robbins é um autor norte-americano responsável por alguns best sellers - como "The New Good Life" e "Diet for a New America", ainda não publicados aqui - e colunista do Huffington Post. Ativista anticonsumo, ele publicou recentemente um artigo que toca em um ponto crucial da sociedade contemporânea: o que está estragando nossas crianças? Fomos ouvir vários especialistas, de diferentes áreas, para descobrir.


1. Excesso de consumo

Para o próprio John Robbins, de acordo com artigo publicado no Huffington Post, o problema passa longe do que alguns erroneamente classificam como "excesso de amor". Ele aponta a cultura de consumo como verdadeira responsável pelo problema. "O que estraga as crianças é o fato de que as ensinamos a preencher seu vazio a partir de fora, comprando coisas e fazendo atividades, em vez de aprender como se preencher por dentro, fazendo boas escolhas e desenvolvendo a criatividade", escreve.


2. Ausência forçada do pai

Segundo Mirian Goldenberg, antropóloga e autora de "Toda mulher é meio Leila Diniz" (Ed. BestBolso), a ausência da figura paterna é o maior problema para a geração atual de crianças. E essa ausência, muitas vezes, é causada pela própria mãe, ainda que ela seja casada com o pai. "Muitas mulheres vivem a maternidade como um poder que não querem compartilhar e percebem os homens como meros coadjuvantes — ou até mesmo figurantes — em um palco em que a principal estrela é a mãe", diz Mirian. "No entanto, não existe absolutamente nada na 'natureza' masculina que impeça um pai de cuidar, alimentar, acariciar, acalentar e proteger seu bebê, assim como não há uma 'natureza' feminina que dê à mãe a autoridade de se afirmar como a única capaz de cuidar do recém-nascido".


3. Competição entre os pais

A pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade de São Paulo, vê vários fatores que podem estragar as crianças, mas ressalta um deles: a mudança na estrutura familiar. Muitos pais que trabalham fora se eximem de suas responsabilidades como educadores e não têm nenhum controle sobre os filhos. "As crianças se aproveitam e os pais competem entre si, para ofertar coisas aos filhos", comenta.


4. Tentativas de compensação

A ausência dos pais por conta de trabalho não é necessariamente um problema em si. O erro, alerta o pediatra antroposófico e neonatologista Sergio Spalter, é tentar suprir essa ausência com concessões que visam evitar 100% a frustração da criança. A criança aprende, assim, que para conseguir qualquer coisa basta chorar. "O problema é que, na vida futura, muitas vezes não haverão concessões, e uma pequena frustração poderá significar um grande problema para aquele jovem, que passará a desistir dos desafios", diz Spalter.



5. Excesso de fast food

A nutricionista Daniela Murakami, da Nutrir e Brincar - Assessoria e Consultoria em Nutrição Infantil, destaca um lugar onde facilmente se pode estragar uma criança: a mesa. Pais que optam pela comida fácil, rápida e pouco nutritiva das redes de fast-food ou de congelados para agradar seus filhos (e ter menos trabalho) podem estar plantando uma semente perigosa. "Esses 'mimos' são um risco para a saúde das crianças, pois elas passam a ingerir alimentos muito calóricos, com alto teor de gordura, sódio e açúcar refinado e não aceitam alimentos importantes, como frutas, verduras e legumes", explica. "Sentar-se com maior frequência à mesa e ter suas refeições com os filhos, pedir a ajuda da criança para preparar algum alimento, fazer um piquenique saudável no parque são formas 'inteligentes' de mimar as crianças, sem, contudo, estragá-las", completa ela.



6. Insegurança dos pais

Cada geração tenta reparar os erros da geração anterior - e, assim, a geração atual de pais, criada ouvindo muito "não", tem uma dificuldade em impor limites aos filhos. Perdidos na idealização de uma infância plenamente feliz, eles querem conselhos e orientações de médicos e da escola para tomar qualquer atitude com a criança. "Que lugar sobrou para os pais? Eles são meros executores dos conselhos e recomendações da escola e do médico? Isso fala de uma falta de confiança na própria experiência, no saber adquirido justamente quando eles eram crianças", explica Adela Stoppel, professora do curso de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientiae. Para Adela, ser pai implica assumir certos riscos, se responsabilizar pelas decisões sobre a educação de filhos, colocar em prática convicções pessoais, ideais e crenças. "Nossos filhos esperam que nós lhes digamos o que achamos e o que não achamos bom com base em nossa própria experiência", conclui.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Jogos de Regras

Os jogos de regras são jogos de combinações sensório~motoras ou intelectuais, regulamentados por regras previamente estabelecidas, que norteiam a cooperação e a competição entre os participantes.

Esse tipo de jogo é, portanto, uma atividade eminentemente social, pois pressupõe a existência de parceiros e a observância a alguns regulamentos definidos.

 Amarelinha


 Barra Bandeira

 Barra Manteiga

 Batata-quente

 Boca do forno

 Bola no ar

 Bola no túnel

 Cabo de Guerra

 Cabra- Cega

 Caí no Poço

 Coelhinho na toca

 Corrida da Bola

 Corrida da Centopéia

 Corrida do Bastão

 Corrida do ovo e da Batata

 Corrida dos Sacis

 Dança das cadeiras

 Elefantinho Colorido

 Esconde-esconde

 Garrafão

 Gato e rato

 Lenço atrás

 Lobos e Carneirinhos

 Mãe da Rua

 Passarás

 Pega- Pega

 Queimada

Jogos e Atividades envolvendo Representação Simbólica

A representação simbólica supõe a formação da imagem mental. Por isso, os jogos e atividades a seguir têm como base a imagem mental e envolvem a imitação, imaginação e linguagem.


1. Metamorfose de objetos e desempenho de papéis: brincar de casinha, de escola, de médico e dentista, etc..

2. Jogos Imitativos

 Imitar a forma de andar dos animais: andar como gato, elefante, tartaruga, pular como um sapo etc.

 Cavalo e cavaleiro

- Galopar livremente montados sobre um cabo de vas¬soura, imitando um cavalo-de-pau.

- Galopar em ritmo acelerado, montados sobre um cabo de vassoura (cavalo-de-pau) e parar repentinamente a um sinal combinado (palmas, apito etc.).

- Montados sobre um cabo de vassoura, imitando um cavalo-de-pau: galopar lentamente; galopar sobre cavalo bravo; galopar sobre cavalo teimoso (que quer ir para um lado diferente do que o cavaleiro quer caminhar);

- Galopar em duplas no mesmo cavalo: inicialmente sobre um cabo de vassoura e depois sem ele, galopar apenas imaginando-se sobre um cavalo.

 Imitar meios de transporte: voar como avião, correr como carro, andar como trenzinho.

 Andar imitando pessoas e objetos:

- um velhinho;

- um cego atravessando a rua;

- uma pessoa distraída;

- alguém carregando uma coisa muito pesada; .um robô;

- uma pessoa com sapato apertado;

- uma mãe carregando o filho no colo;

- alguém com muita pressa etc.

 Profissões:

- Um bombeiro subindo a escada de seu carro para apa¬gar o fogo.

- Um domador de circo domando a fera com chicote. Um palhaço brincando de levantar peso.

- Uma lavadeira lavando roupa (esfregando, torcendo,pendurando no varal e passando a ferro).

- Um marceneiro serrando madeira e martelando prego.

- Um padeiro preparando pão (batendo a massa, abrindo com rolo, fazendo os pãezinhos, arrumando-os na fôrma e colocando-os no forno).

- Uma cozinheira fazendo comida (batendo ovo, mexendo a panela e lavando os pratos).

- Um pianista tocando piano.

- Uma costureira fazendo uma roupa (cortando e cos¬turando).

- Um relojoeiro consertando e dando corda no relógio.

3. Jogos de adivinhação:

 Mímica: observar os movimentos realizados por um participante, tentando adivinhar a ação que ele está imitando. Por exemplo:



- Comer;

- chutar uma bola;

- pegar uma flor e sentir-lhe o perfume

- pintar uma parede;

- escrever na lousa;

- tocar um piano

- lavar roupa etc.





 Um diz: -"Estou pensando na parte do meu corpo que serve para ver. Qual é?". Os outros tentam adi¬vinhar, dizendo o nome dessa parte do corpo. Várias questões podem ser apresentadas para adivinhação como, por exemplo: -"Estou pensando na parte do corpo que serve para:



- ouvir;

- andar, correr, pular , chutar;

- segurar um objeto, agarrar uma bola, desenhar ,escrever" etc.





 Uma criança (ou a professora) faz perguntas em forma de adivinhação: -"O que é, o que é:



- que fica em cima do pescoço?

- que fica entre o pé e o joelho?

- que fica entre os olhos e a boca?" etc.



As crianças tentam adivinhar, nomeando a parte do corpo, apontando-a ou movimentando-a.



 Uma criança diz que está pensando num objeto, e dá uma indicação de onde ele está como, por exemplo: -"Estou pensando num objeto que está:



- em cima do armário;

- ao lado da porta;

- em frente à janela;

- atrás da mesa "etc.



As outras crianças tentam adivinhar qual é o objeto.



 Uma criança diz: -"O que é, o que é? Estou pen¬sando num objeto que serve para:



- escovar os dentes;

- comer;

- escrever;

- apagar o que se escreve" etc.



As outras crianças tentam adivinhar qual é o objeto.



 Formar um círculo; um participante vai para o centro, observa os outros à sua volta e diz: -"Estou pen¬sando em alguém. Quem será?".. Descreve, então, a criança em quem está pensando: tem cabelo curto, usa óculos, está de blusa branca, de tênis etc. As demais tentam adivinhar quem é, a partir da descrição feita.



 Adivinhar quem é: as crianças ficam de olhos fecha¬dos, enquanto a professora escolhe um participante, que deverá cobrir-se com um lençol ou uma toalha e movimentar-se, fazendo aparecer de vez em quando alguma parte de seu corpo ( ora levantando um pouco o lençol de maneira a mostrar os pés, ora colocando um dos braços para fora etc.). As outras abrem os olhos e observam, tentando descobrir quem se es¬conde sob o lençol.



 Uma criança diz: -"Estou pensando em alguém que:



- faz pão;

- apaga o fogo;

- vende jornal ;

- trabalha na feira;

- dirige ônibus;

- cuida dos dentes;

- pinta casas;

- constrói casas;

- ensina crianças;

- vende remédios;

- faz roupas;

- recolhe lixo;

- conserta sapatos etc.



Quem será?".

As demais crianças tentam adivinhar .



 Uma criança imita um animal através de gestos e movimentos.. As outras tentam descobrir qual é o animal que está sendo imitado.



4. Telefone sem fio: duas crianças conversam uma com a outra, num telefone imaginário.

5. Inventar finais diferentes para as histórias: a professora conta uma história e as crianças imaginam um final diferente para ela.

6. Inventar histórias à vista de gravuras: a criança observa duas ou três gravuras, contendo cenas relacionadas entre si, e as coloca em ordem, de acordo com a seqüência das ações. Depois imagina uma história à vista da seqüência das cenas.

7. Seguir um percurso indicado: divididos em pequenos grupos, brincar de trenzinho, movimentando-se segundo o percurso indicado pela professora ou por uma das crianças:

 passar por entre a cadeira e a parede;

 virar para a esquerda;

 seguir em frente;

 dobrar para a direita;

 andar em volta da mesa etc.

8. Estimar distâncias: marcar um ponto de saída e um ponto de chegada (por exemplo, uma pedra e uma caixa). A criança faz o percurso de um ponto a outro, contando quantos passos deu.

9. Brincar de espelho, usando todo o corpo: uma criança se movimenta, virando a cabeça para o lado, levantando um braço ou uma perna etc. As outras crianças fazem o papel do espelho, reproduzindo as suas posições.

10. Brincar de espelho, usando apenas a cabeça e o rosto: formar duplas, um em frente ao outro; um movimenta a cabeça, os olhos, a boca, fazendo uma expressão de alegria, tristeza, surpresa, ou uma careta, e o outro reproduz a expressão facial do primeiro (revezar as crianças).

11. Repetir e inventar: divididos em pequenos grupos, um ao lado do outro: um deles faz um movimento como, por exemplo, levantar braço ou a perna, dar um passo à frente etc.; o que está ao seu lado copia este movimento e acrescenta mais um, e assim sucessivamente; recomeçar a partir do último a realizar o exercício.

12. Ampliar frases: uma criança diz uma frase para um colega, que deverá repeti-la para outra, ampliando-a, e assim sucessivamente. Por exemplo:

"Paulo foi ao circo;

"Paulo foi ao circo e viu o palhaço;

"Paulo foi ao circo e viu o palhaço fazendo graça;

"Paulo foi ao circo e viu o palhaço fazendo graça e o domador de leões;

"Paulo foi ao circo e viu o palhaço fazendo graça, o domador de leões e o mágico;

"Paulo foi ao circo e viu o palhaço fazendo graça, o domador de leões e o mágico que tirou um coelho da cartola".

E assim a brincadeira continua, com as crianças repetindo o que os colegas disseram e acrescentando mais alguma palavra ou expressão.

13. Reconhecer sons: ficar em silêncio, com os olhos fechados, e ouvir os sons do meio ambiente, tentando reconhecê-los:

 sons da natureza: água, vento, trovão, chuva etc.;

 sons produzidos pelo corpo: vozes, batidas de pés no chão,

 batidas de palmas, sons produzidos pelo andar etc.;

 sons produzidos por objetos: barulho de carro, motocicleta, máquina de datilografar etc.

14. Descobrir de onde vem o ruído: uma criança, de olhos vendados, deve dizer ou apontar para o local de onde provém determinado som (passos, palmas, vozes, sons produzidos por objetos etc. ) .

15. Reconhecer objetos através do som: deixar cair alguns objetos (lápis, moeda, borracha etc. ); a criança de olhos vendados, tenta adivinhar qual foi o objeto que, ao cair, provocou aquele som.

16. Reconhecer partes do corpo através do som: uma criança faz um som com o próprio corpo (bater palmas, bater os pés no chão, estalar os dedos, tossir etc.), enquanto outro permanece de olhos vendados e tenta descobrir qual a parte do corpo que provocou aquele som, repetindo-o.

17. Reconhecer o conteúdo dos objetos através do som: descobrir o conteúdo de latinhas, caixas etc., apenas ouvindo o som que delas provém, quando movimentadas. Exemplo: pedrinhas, moedas, grãos etc.

18. Movimentar-se seguindo um som: executar movimentos pré-estabelecidos de acordo com as características do som emitido(breve-longo, forte-fraco, grosso-fino) como, por exemplo:

 ao ouvir um som longo (aaaaaaaaaa), colocar as mãos na

 cabeça; ao ouvir um som breve (aaa), sentar-se; .

19. Desenhar utilizando determinada cor quando ouvir sons fortes e, ao ouvir sons fracos, utilizar cor diferente etc.

20. Reproduzir ritmos: repetir um ritmo produzido pela professora: com palmas, batendo os pés no chão, batendo o lápis sobre a mesa, com coquinhos, latinhas contendo grãos, pedras, etc.

21. Modelagem: utilizar argila ou massa.

22. Colagem:

 de objetos, no plano tridimensional (caixas de fósforo, palitos de sorvete etc.);

 de figuras em folhas de papel de vários tamanhos e espessuras;

 de material variado: retalhos picados, algodão, folhas, lã, barbantes, grãos, confetes, serragem, pó de giz etc.

23. Dobradura: utilizar vários tipos de papel, percebendo as diferentes texturas, formas etc.

24. Pintura: a dedo, com lápis-estaca, giz, pincéis de grossuras diferentes, lápis de cor comum etc.

25. Desenhos cegos ao som de ritmos diferentes: com os olhos fechados, segurando um lápis-estaca, deixar a mão deslizar sobre o papel, traçando linhas ao acaso, seguindo ritmos lentos e rápidos.

26. Desenho em grupo: formar pequenos grupos, sentados em círculo; cada um recebe uma folha de papel, na qual faz um desenho. A um sinal combinado, cada criança passa a sua folha para o colega do lado, que deverá completar o desenho, e assim sucessivamente, até que todas as crianças do grupo tenham desenhado em todas as folhas. A primeira folha em que a criança desenhou acaba retornando para ela, acrescida dos detalhes desenhados por todos os colegas.

27. Desenhar, pintar ou escrever ao som de uma música: desenhar, pintar ou escrever livremente e parar assim que a música seja interrompida.


Movimento na Educação Infantil por Simone Helen Drumond de Carvalho

São atividades com valor exploratório, pois são realizadas para explorar e exercitar os movimentos do próprio corpo, seu ritmo, sua cadencia e seu desembaraço, bem como os efeitos que sua ação pode produzir.


1 . Andar


 livremente, batendo palmas.



 para frente.


 de costas.


 com as mãos na cabeça ou na cintura.


 na ponta dos pés.


 encostando um pé à frente do outro.


 sobre diferentes tipos de linha traçados no chão: reta, curva etc.


 seguindo o contorno de figuras geométricas traçadas no chão com giz (quadrado, triângulo, círculo etc.).


 com as pernas abertas, sobre uma corda esticada no chão.


 procurando seguir determinado ritmo, que poderá variar do mais lento ao mais rápido (utilizar recursos como palmas, batidas de pé, coquinho etc., para marcar o ritmo).


 aos pares ou trios, de mãos dadas, seguindo um estímulo auditivo (uma música, por exemplo) ; cessando o estímulo, as duplas ou trios param. Repetir várias vezes.


2. Correr


 com as mãos na cintura ou na cabeça.


 rolando uma bola.


 chutando uma pedrinha ou um saquinho de areia.


 num pé só (como um saci).


 e parar bruscamente, a um sinal combinado.


 seguindo ritmo marcado por tambor, palmas etc.


 sobre uma linha traçada no chão.


 pisando sobre formas desenhadas no chão com giz (círculos etc.).


 desviando de obstáculos colocados no chão.


 em duplas de mãos dadas com o colega.


 ao lado do colega, sem lhe dar as mãos.


 estando atrás do colega, sem no entanto tocá-lo.


 em duplas ou trios, um atrás do outro, segurando no ombro do colega que está à sua frente.


 Corrida dos patos: correr de cócoras, com as mãos sobre o joelho e os braços flexionados, como se Corrida de gigantes: correr na ponta dos pés, com os braços levantados.


 Corrida do pé à frente: colocar um pé à frente do outro, o mais depressa possível.


 Corrida do transporte: correr em duplas, segurando o mesmo objeto (um banquinho, um balde etc.).


 Corrida do copo: correr, segurando um copo de plástico que contenha um pouco de água, procurando não derramá-la.


3. Levantar (o corpo, partes do corpo ou objetos)


 Deitados ou sentados, a um sinal combinado, levantar o corpo do chão ou da cadeira.


 Elevar os braços pelos lados (como se fossem asas), levantando-os e abaixando-os; até o alto da cabeça , bater palmas


 Deitados de costas, com pernas e braços estendidos,elevar os braços, movimentando-os para trás, para frente, para um lado e para outro.


 De costas para uma mesa, braços para trás, tentar apanhar um objeto que se encontre sobre ela. Levantá-lo, atrás do corpo, até a altura permitida pela mobilidade de seu braço; recolocá-lo em cima da mesa.


 Observação: o objeto deve ser inquebrável e flexível, de maneira a facilitar sua apreensão, como, por exemplo, objetos de espuma ou bonecas de pano.


 Levantar com os pés saquinhos de areia, feijão, ou milho.


 Em duplas, tentar levantar com a testa uma bola grande, que está sobre a mesa;


4. Transportar (puxando, carregando, empurrando, removendo, afastando, esvaziando, lançando, rolando)


 Carregar, de um local a outro previamente combinado, com o auxílio das mãos, um objeto (cadeirinha, banquinho, brinquedo).


 Puxar, até um local combinado, objetos mais pesados como, por exemplo, saquinhos com pedrinhas etc.


 Transportar no braço, sem o auxílio das mãos, roupa, caderno, jornal, uma folha de papel etc., até um local combinado.


 Transportar, com o auxílio do pé, objetos que possam se acomodar sobre ele, tais como: borracha, retalhos de tecido, saquinhos de areia, feijão, milho, alpiste etc.


 Transportar pequenos objetos a um local combinado, empurrando-os vagarosamente com os pés.


 Transportar na cabeça pequenos objetos (borracha, caderno, uma folha de papel etc.), até um local combinado.


 Empurrar uma bola com os calcanhares, levando-a de um lado para outro com leves impulsos.


 Passar água ou areia de um baldinho para outro, utilizando-se de copinhos etc.


 Em trio, transportar um colega sentado em uma cadeirinha; sentado sobre os braços de dois participantes (brincadeira de cadeirinha).


 Em fila, passar a bola do primeiro ao último participante (por cima da cabeça, por entre as pernas,pelo lado).


5. Saltar (pular)


 no mesmo lugar, com os dois pés juntos.


 com os dois pés juntos, para frente, para trás e para os lados.


 no mesmo lugar, com um pé só; revezar os pés.


 pular corda,


 Pular amarelinha sem pedra.


 com os dois pés(um pé só) juntos, sobre um bastão colocado no chão, para frente, para trás e para os lados.


 com as pemas abertas, sobre um bastão ou pequenos objetos colocados no chão (por exemplo: saquinhos de areia).


 de cima de um bloco (tijolo de construção) para frente, para trás, para um lado e para outro.


 Em duplas ou trios, lado a lado, e de mãos dadas, pular no mesmo lugar.


 Em duplas, frente .a frente, pular no mesmo lugar com as mãos no ombro do companheiro.


 Em duplas ou trios, pular no mesmo lugar, lado a lado, e abraçados pela cintura.


 Em duplas ou trios, um atrás do outro e com as mãos no ombro do colega da frente, saltar seguidamente até chegar a um determinado ponto; girar o corpo, dando meia-volta, colocar novamente uma das mãos no ombro do colega da frente e reiniciar o percurso.


 Em duplas e de mãos dadas, saltar uma corda parada.


6. Marchar


 Marcar passos no local, elevar ao máximo uma perna, depois a outra, acompanhando um estímulo sonoro (batidas com coquinho, palmas etc.); batendo forte só um dos pés.


 Marcar passos no mesmo lugar e, a um sinal combinado, mudar de posição (dando meia-volta, por exemplo); continuar marcando passo; movimentando os membros inferiores e superiores.


 Marchar de forma mais rápida, de acordo com um estímulo sonoro (batida de tambor, coquinho etc.).


 Marcha cadenciada com paradas bruscas: marchar enquanto durar um estímulo sonoro e parar imediatamente quando ele cessar; retomar a marcha logo que ele se reinicie.


 Marcha cadenciada com mudança de direção: marchar numa direção; a um sinal combinado, marchar


 em sentido contrário.


 Em duplas ou trios, marchar lado a lado, de acordo com um ritmo marcado por tambor, coquinho, palmas etc.,



7. Galopar


 livremente, montados num cabo de vassoura.


 em ritmo acelerado, com paradas repentinas,marcadas por um sinal combinado (palmas, apito etc.).



8. Lançar e pegar


 Lançar objetos (bolas etc.) a grandes distâncias, sem alvo definido; tendo em vista um alvo mais limitado (uma parede, por exemplo).


 Lançar uma bola de meia, tentando alcançar um alvo desenhado na parede e bem acima da altura dos participantes.


 Lançar uma bola de meia dentro de uma caixa de papelão, sapato etc.


 Jogar a bola na parede e tornar a pegá-la.


 Jogar a bola no chão e tornar a pegá-la.


 Jogar a bola para o alto e tornar a pegá-la.


 Jogar a bola no chão e rebatê-la.


 Brincar de encestar bolas.


 Em pares, lançar de um para o outro, uma bola ou um saquinho com areia, grãos etc.


 Dispostos em círculo, jogar a bola uns para os outros.


 Lançar uma bola para o alto e bater palmas uma ou mais vezes, antes de pegá-la novamente.



9. Chutar

 Dar pontapés em saquinhos de areia.


 Chutar bola.


 Chutar pedrinhas.


10. Atividades dígito-manuais


 Fazer movimentos de jogar beijos com a mão.


 Movimentar os pulsos para os lados, fazendo um gesto de adeus.


 Movimentar os pulsos, como um limpador de pára-brisas.


 Movimentar os pulsos para frente e para trás.


 Abrir e fechar as mãos, ora com as palmas voltada para baixo, ora para cima.


 Agarrar partes do próprio corpo (braço, dedos, coxa perna, tornozelo).


 Agarrar saquinhos de areia, amassá-los, bater com as mãos e os dedos e jogá-los de uma mão para outra


 Com a palma da mão sobre a mesa, levantar e abaixar cada dedo.


 Separar e aproximar os dedos, como um leque (fazer em diversas posições).


 Movimentar o polegar para frente e para trás.


 Girar o polegar.


 Girar cada um dos dedos separadamente.


 Tocar, com o polegar da mesma mão a ponta de todos os dedos sucessivamente; fazer o exercício ora


 com uma mão, ora com outra.


 Com as palmas das mãos unidas, separar e aproximar os dedos de uma mão aos dedos da outra mão, sem separar as palmas.


 Movimentar o indicador e o dedo médio no plano vertical, como se fossem um homem andando.


 Movimentar o indicador e o dedo médio no plano horizontal, como uma tesoura.


 Fazer movimentos de pinça com todos os dedos juntos.


 Fazer movimentos de pinça com o indicador e o dedo médio.


 Girar pequenas argolas com os dedos.


 Com a ponta dos dedos, levantar alguns fios do próprio cabelo.


11. Coordenação visomotora


 Sobrepor objetos: colocar os objetos uns sobre os outros (cubos de madeira etc.).


 Encaixar objetos: colocar, por exemplo, copos de papel de diferentes tamanhos um dentro do outro.


 Fincar palitos sobre base de isopor.


 Colocar pregadores de roupa em volta da borda de uma caixa de sapatos.


 Perfurar retalhos de plástico com palitos.


 Enfiar contas, macarrão ou canudinhos cortados, fazendo colares, pulseiras etc.


 Picar e repicar papel, palitos, gravetos etc., com os dedos.


 Cortar com tesoura: papel, barbante, diferentes fios e tecidos.


 Alinhavar


12. Explorar sons e movimentos e acompanhar ritmos lentos e rápidos


 Provocar sons com o próprio corpo: soprar, estalar a língua, estalar os dedos, bater os pés no chão, bater um pé no outro, bater palmas, bater as mãos no próprio corpo ou em objetos etc.


 Provocar ruídos com materiais disponíveis no momento: lápis, caneta, caderno, giz, cadeira (batendo,


 esfregando, puxando, arrastando etc.).


 Manipular objetos que provocam ruídos, batendo, sacudindo, raspando, amassando, apertando. Utilizar objetos tais como: latinhas contendo pedrinhas ou grãos, reco-reco, língua-de-sogra, folha de papel etc.


 Bater palmas ao som de uma canção; parar assim que ela termine.


 Dançar e parar sucessivamente, seguindo um estímulo sonoro (músicas e cantos).


 Variação: dançar seguindo ritmos lentos e rápidos.


 Acompanhar estruturas rítmicas simples, movimentando as mãos e os dedos: batendo palmas; estalando os dedos.