quinta-feira, 17 de novembro de 2022

O desapego nos liberta.


O desapego dói, dói muito, dói porque temos que soltar o que amamos, deixar ir ou assim acreditamos, essa dor é unicamente mental. 

Acredite, não é dor, é sofrimento, o que nos faz sofrer é o medo alimentado pelo ego, pela crença enraizada da possível perda, de uma posse que não existe, que não é real. 

Já que não podemos possuir alguém que não é nosso, que nunca foi e que nunca será. 

Não nos pertencem os nossos pais, nem os nossos amigos, nem o nosso parceiro, nem sequer nos pertencem os nossos filhos, são seres livres e independentes, com o seu próprio caminho a percorrer, assim como nós, por isso não devemos subjugar a felicidade de uns para os outros. 

Se você não for feliz sozinho, você não será com ninguém. 

O apego é o controlador de todos os tempos, aquele que te ancora num presente, mas ausente. 

O desapego te mantém no aqui e no agora, é soltar o outro sabendo que aconteça o que acontecer TUDO É PERFEITO.

 E sim,  pode ser que nos doa muito, porque até agora só nos ensinaram que éramos alguém sim tivermos posses de todos os tipos, esqueceram de nos dizer que quanto mais possuímos, mais escravos nos tornamos.

 Não adianta a imaginação de ter asas, se o coração está numa gaiola. 

Acredite firmemente que a independência afetiva, é o maior presente que você pode dar a você e aos seus entes queridos, e quando  alcança, então e só então você pode gritar  para o Universo que finalmente alcançou a verdadeira liberdade.  

Uma vez que você começa a avançar para o desapego, não existe mais caminho de retorno. 

Desapego é me desprender das coisas com facilidade, sabendo que nada sai da minha vida se não for substituído por algo melhor, e isso gera abundância.

Pense nisso!

Simone Helen Drumond Ischkanian 


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