sábado, 13 de novembro de 2010

O Lúdico favorecendo a aprendizagem na Educação Infantil

Artigo de Simone Helen Drumond de Carvalho
(92) 8808-2372 / 8813-9525
O grande motivo pelo qual contemplo o tema, é que há muito tempo, se teve um aprendizado tradicional, onde somente aprendia através do conteúdo “seco”, apesar das mudanças ocorridas na educação, ainda existem aqueles que acreditam na educação bancaria linear ou não conseguem ver-se fazendo mudanças, mas a realidade é que as crianças aprendem muito mais através do lúdico, por ser mais significativa a aprendizagem.

Por este motivo, acredito que essa pesquisa será de grande valia aos que buscam uma nova holística ao permear a educação na qual esta inserida, pois verdadeiramente o brincar é a oportunidade de desenvolvimento e aprendizagem. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, exercita, enfim, aprende com facilidade.

O brincar estimula a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, proporciona aprendizagem, desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração da atenção, é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança. Além de ser uma arte, um dom natural que quando bem cultivado, irá contribuir no futuro para a eficiência e o equilíbrio do adulto.


OBJETIVO GERAL

Mostrar a relação existente entre o Lúdico e a Aprendizagem na Educação Infantil na escola publica municipal na cidade de Manaus-AM.


OBJETIVO ESPECÍFICO

 Identificar a visão que o professor possui sobre a relação entre jogos, brincadeiras e aprendizagem.

 Observar os alunos em atividades lúdicas, ou não e as suas respostas de aprendizagem após atividades.

 Perceber as idéias e praticas do brincar vivenciada na Educação Infantil.


JUSTIFICATIVA

A escolha vem da idéia de que o brincar livre e espontâneo revela a forma mais natural existente no ser humano de expressar seu conhecimento de mundo e seus sentimentos.

Infelizmente este fato vem tornando cada vez mais raras nos meios escolares. A urgência em repassar conteúdos, fez com que o lúdico perdesse seu valor pedagógico, e abriu espaço para praticas, que exploram a contenção motora como meio para atingir a aprendizagem, levando o professor a acreditar que essa metodologia favorece o aprender com maior rapidez e menor indisciplina.

Porém, por se tratar de uma ação natural o brincar não pode ser totalmente contido, então a criança encontra meios de fazê-los, e muitas vezes não é compreendida sendo rotulada como criança com baixa concentração, dificuldade de aprendizagem ou sem limites. ’’Brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de uma significação social precisa, que como outra, necessita de aprendizagem’’. (KISHIMOTO, 2000). Daí a importância de investigar o brincar e suas incidências positivas no processo de aprendizagem. E é no cotidiano da sala de aula que se pode perceber a relação que a escola tem com o brincar, qual sua relevância no momento do planejamento das atividades e se dá seqüência da prática entre os períodos do maternal à alfabetização.

É possível observar que no movimento, a criança expressa sentimentos, emoções e revela toda uma cultura corporal, do qual se apropriam ao longo de suas experiências. Por isso, toda instituição deve oferecer um espaço físico no planejamento pedagógico para que a criança possa com segurança, expressar e experimentar suas possibilidades com relação ao movimento. ‘’Movimentar-se é uma necessidade humana, mas é comum vermos as escolas e professores tentando garantir a disciplina através de rígidas restrições posturas’’. (RCNEI – Livro 3 – MEC / SEF – 2001).

É importante um trabalho pedagógico que envolva mobilidade espontânea. Dessa forma, os grupos terão maior envolvimento com a atividade proposta, é através do jogo que a criança avança em suas elaborações cognitivas e afetivas; visto que o a faz agir mentalmente em grande escala, logo, não é apenas uma brincadeira livre sem conseqüências.

Não nego que os avanços tecnológicos vieram para facilitar a vida humana, é muito bom ter acesso à informação verdadeira e rapidamente, o conhecimento nunca esteve tão perto de nós e nos distanciando tanto um dos outros. Será que este conhecimento tem significado real? Ele atinge a todas as áreas de desenvolvimento infantil? Quanto tempo uma criança fica parada contendo-se motoramente para obter uma informação? Quantas horas ela passa exercitando somente as pontas dos dedos em um jogo de combate no computador? Quanto tempo de brincar no isolamento? Quando viver socialmente e primordial para aprendê-lo.

A temática é importante, já que auxilia a entender as relações sociais que interferem na prática da sala de aula e que diretamente, acessara (ou não), na compreensão e na aprendizagem do objeto de conhecimento, apresenta uma abrangência que permite a observação e o contato direto, permite que as dimensões apareçam progressivamente, satisfazendo e englobando as investigações e a necessidade de um contato duradouro no local que foi objeto de pesquisa.

Por tanto, é um tema que me deixa muito feliz, por poder contribuir no contexto escolar de forma significativa e prazerosa.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Infantis. O Jogo, a Criança e a Educação, Petrópolis, RJ. Vozes, 2000.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO; Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília - MONTEIRO MEC/SE,2001.

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