O visto no cadernmo dos alunos possibilita que o educador saiba o que ele aprendeu ou não. Este recurso é valioso no processo ensino e aprendezagem. Lucia Helena - Campinas - SP
Simone, fpoi por meio dos vistos que a professora descobriu serios problemas fonoarticulatórios de minha filha. Então vale a pena os educadores, valerem-se deste recurso para compreender e ajudar seus alunos. Gilda - Araçatuba - SP
Meus errinhos A poesia Os meus errinhos de Pedro Bandeira nos faz refletir sobre nossa postura diante de nossas crianças.
Está bem, eu confesso que errei. Eu errei, está bem, me dê zero! Me dê bronca, castigo, conselho. Mas eu tenho o direito de errar.
Só o que eu peço é que saibam que eu necessito errar. Se eu não errar vez por outra, como é que eu vou aprender. Como se faz pra acertar?
Pais, professores, adultos também já erraram à vontade, já fizeram sujeira e borrão. Ou vai dizer que a borracha surgiu só nesta geração?
Vocês, que errando aprenderam, ouçam o que eu tenho a falar: Se até hoje cometem seus erros, só as crianças não podem errar?
Concordem, eu estou aprendendo. Comparem meus erros com os seus. Se já cometeram os seus erros, deixem-me agora com os meus!
Mais respeito, Eu sou criança! Os meus errinhos Pedro Bandeira Ed. Moderna p. 17
***
A reportagem abaixo foi retirada da Revista Nova Escola, pois a achei interessantíssima ao abordar o tema. Por Beatriz Santomauro
Você aplica uma prova, estabelece critérios para a correção, soma o valor de cada questão, atribui uma nota final, comunica o resultado à turma e... O que vem depois? Se a opção for seguir adiante com novos conteúdos, a avaliação não terá cumprido boa parte de seu papel. A riqueza de informações obtidas com base nas provas permite ao professor entender em que estágio de desenvolvimento o grupo se encontra. Para os estudantes, é um bom momento para rever os erros e avançar naquilo que ainda não foi, de fato, aprendido. "Faz toda a diferença analisar as dimensões dos equívocos. Isso auxilia na indicação daquilo em que cada um precisa evoluir e como trabalhar para alcançar melhoras", explica Jussara Hoffmann, consultora de avaliação e professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Para aproveitar essa oportunidade ao máximo, o primeiro passo é organizar as informações a serem interpretadas. Anote num diário os dados sobre o desempenho de cada aluno, tomando o cuidado de dividir os erros por categorias. Ao fazer isso, você conseguirá um panorama dos problemas mais recorrentes. Já é possível começar a planejar a ação.
Alguns erros, mesmo que sejam individuais, interessam a todos
A forma de atuar depende do número de estudantes com dificuldade e do tipo de equívoco. Se 90% da sala não conseguir resolver uma das questões, por exemplo, você provavelmente vai precisar retomá-la com toda a turma. Algumas vezes, entretanto, mesmo um deslize cometido só por um aluno também pode ser debatido. Levá-lo ao quadro é a chance de trocar opiniões não apenas para mostrar onde ele ocorre mas também para iluminar alguns aspectos do conteúdo que, no momento da explicação original, podem não ter sido mencionados. Essa abordagem costuma ser muito produtiva quando se consideram os chamados "erros construtivos", aqueles que revelam hipóteses de resolução. É o que ocorre, por exemplo, quando os pequenos escrevem 1004 para registrar o número 104 (o que indica que se apoiam na fala - "cento e quatro" - para cumprir a tarefa) ou colocam na sequência os números 1, 2, 3 e 4 para mostrar que possuem quatro objetos (o que aponta a necessidade de recorrer a uma marca para cada objeto).
Atenção aos erros genericamente designados como de desinteresse: eles podem indicar que o aluno não sabe o que fazer diante das tarefas apresentadas. Uma prova em branco, por exemplo, pode tanto significar que o estudante "não está nem aí" para o que foi tratado como indicar a incompreensão da proposta feita. Para diferenciar um do outro, o caminho é uma conversa direta sobre as razões que levaram àquela situação. Entendê-las norteia o encaminhamento que deve ser realizado: debater estratégias para que o aluno não se desconcentre ou propor novos exercícios e situações-problema para reforçar a compreensão.
Os vistos dos cadernos nos levam a mediar os saberes necessários aos nossos educandos. Aconselho a leitura de como proceder sobre este aspecto consultando diversos livros didáticos de Língua Portuguesa, a partir do 1º ano do Ensino Fundamental. Muitos autores revelam a maneira adequada de fazer a correção no caderno dos alunos. Vale à pena fazer a leitura de três ou mais autores, para ampliar os saberes acerca deste aspecto. Escola ou educadores que não tem acesso a estes materiais, os mesmo estão disponíveis nos sites das diversas editoras brasileiras. Abraços a todos!
Gostei muito do seu trabalho parabens. Queria tirar uma duvida no primeiro periodo da educacao infantil pode ou nao esninar no nome todo ou somente o primeiro nome...
Sobre este aspecto do nome completo pode ser ensinado desde que a criança tenha maturidade para compreender o processo de letramento do seu nome complemto. Carla Camargo
O visto no cadernmo dos alunos possibilita que o educador saiba o que ele aprendeu ou não. Este recurso é valioso no processo ensino e aprendezagem. Lucia Helena - Campinas - SP
ResponderExcluirSimone, fpoi por meio dos vistos que a professora descobriu serios problemas fonoarticulatórios de minha filha. Então vale a pena os educadores, valerem-se deste recurso para compreender e ajudar seus alunos. Gilda - Araçatuba - SP
ResponderExcluirMeus errinhos
ResponderExcluirA poesia Os meus errinhos de Pedro Bandeira nos faz refletir
sobre nossa postura diante de nossas crianças.
Está bem, eu confesso que errei.
Eu errei, está bem, me dê zero!
Me dê bronca, castigo, conselho.
Mas eu tenho o direito de errar.
Só o que eu peço é que saibam que eu necessito errar.
Se eu não errar vez por outra,
como é que eu vou aprender.
Como se faz pra acertar?
Pais, professores, adultos
também já erraram à vontade,
já fizeram sujeira e borrão.
Ou vai dizer que a borracha
surgiu só nesta geração?
Vocês, que errando aprenderam,
ouçam o que eu tenho a falar:
Se até hoje cometem seus erros,
só as crianças não podem errar?
Concordem, eu estou aprendendo.
Comparem meus erros com os seus.
Se já cometeram os seus erros,
deixem-me agora com os meus!
Mais respeito, Eu sou criança!
Os meus errinhos Pedro Bandeira Ed. Moderna p. 17
***
A reportagem abaixo foi retirada da Revista Nova Escola,
pois a achei interessantíssima ao abordar o tema.
Por Beatriz Santomauro
Você aplica uma prova, estabelece critérios para a correção,
soma o valor de cada questão, atribui uma nota final,
comunica o resultado à turma e... O que vem depois? Se
a opção for seguir adiante com novos conteúdos, a avaliação
não terá cumprido boa parte de seu papel. A riqueza de
informações obtidas com base nas provas permite ao professor
entender em que estágio de desenvolvimento o grupo se encontra.
Para os estudantes, é um bom momento para rever os erros
e avançar naquilo que ainda não foi, de fato, aprendido.
"Faz toda a diferença analisar as dimensões dos equívocos.
Isso auxilia na indicação daquilo em que cada um precisa evoluir
e como trabalhar para alcançar melhoras", explica
Jussara Hoffmann, consultora de avaliação e professora
aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Para aproveitar essa oportunidade ao máximo,
o primeiro passo é organizar as informações
a serem interpretadas. Anote num diário
os dados sobre o desempenho de cada aluno,
tomando o cuidado de dividir os erros por categorias.
Ao fazer isso, você conseguirá um panorama dos problemas
mais recorrentes. Já é possível começar a planejar a ação.
Alguns erros, mesmo que sejam individuais,
ResponderExcluirinteressam a todos
A forma de atuar depende do número de estudantes com dificuldade
e do tipo de equívoco. Se 90% da sala não conseguir resolver uma
das questões, por exemplo, você provavelmente vai precisar retomá-la
com toda a turma. Algumas vezes, entretanto, mesmo um deslize
cometido só por um aluno também pode ser debatido. Levá-lo ao
quadro é a chance de trocar opiniões não apenas para mostrar onde
ele ocorre mas também para iluminar alguns aspectos do conteúdo
que, no momento da explicação original, podem não ter sido mencionados.
Essa abordagem costuma ser muito produtiva quando se consideram
os chamados "erros construtivos", aqueles que revelam hipóteses
de resolução. É o que ocorre, por exemplo, quando os pequenos
escrevem 1004 para registrar o número 104 (o que indica que se
apoiam na fala - "cento e quatro" - para cumprir a tarefa) ou colocam
na sequência os números 1, 2, 3 e 4 para mostrar que possuem
quatro objetos (o que aponta a necessidade de recorrer a uma
marca para cada objeto).
Atenção aos erros genericamente designados como de desinteresse:
eles podem indicar que o aluno não sabe o que fazer diante das
tarefas apresentadas. Uma prova em branco, por exemplo,
pode tanto significar que o estudante "não está nem aí" para o
que foi tratado como indicar a incompreensão da proposta feita.
Para diferenciar um do outro, o caminho é uma conversa direta
sobre as razões que levaram àquela situação. Entendê-las norteia
o encaminhamento que deve ser realizado: debater estratégias
para que o aluno não se desconcentre ou propor novos exercícios
e situações-problema para reforçar a compreensão.
Os vistos dos cadernos nos levam a mediar os saberes necessários aos nossos educandos. Aconselho a leitura de como proceder sobre este aspecto consultando diversos livros didáticos de Língua Portuguesa, a partir do 1º ano do Ensino Fundamental. Muitos autores revelam a maneira adequada de fazer a correção no caderno dos alunos. Vale à pena fazer a leitura de três ou mais autores, para ampliar os saberes acerca deste aspecto.
ResponderExcluirEscola ou educadores que não tem acesso a estes materiais, os mesmo estão disponíveis nos sites das diversas editoras brasileiras.
Abraços a todos!
Simone Helen Drumond
Gostei muito do seu trabalho parabens.
ResponderExcluirQueria tirar uma duvida no primeiro periodo da educacao infantil pode ou nao esninar no nome todo ou somente o primeiro nome...
Sobre este aspecto do nome completo pode ser ensinado desde que a criança tenha maturidade para compreender o processo de letramento do seu nome complemto. Carla Camargo
ResponderExcluir