quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

DAR VISTOS NOS CADERNOS É UMA BOA FORMA DE ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS?


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7 comentários:

  1. O visto no cadernmo dos alunos possibilita que o educador saiba o que ele aprendeu ou não. Este recurso é valioso no processo ensino e aprendezagem. Lucia Helena - Campinas - SP

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  2. Simone, fpoi por meio dos vistos que a professora descobriu serios problemas fonoarticulatórios de minha filha. Então vale a pena os educadores, valerem-se deste recurso para compreender e ajudar seus alunos. Gilda - Araçatuba - SP

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  3. Meus errinhos
    A poesia Os meus errinhos de Pedro Bandeira nos faz refletir
    sobre nossa postura diante de nossas crianças.




    Está bem, eu confesso que errei.
    Eu errei, está bem, me dê zero!
    Me dê bronca, castigo, conselho.
    Mas eu tenho o direito de errar.


    Só o que eu peço é que saibam que eu necessito errar.
    Se eu não errar vez por outra,
    como é que eu vou aprender.
    Como se faz pra acertar?


    Pais, professores, adultos
    também já erraram à vontade,
    já fizeram sujeira e borrão.
    Ou vai dizer que a borracha
    surgiu só nesta geração?




    Vocês, que errando aprenderam,
    ouçam o que eu tenho a falar:
    Se até hoje cometem seus erros,
    só as crianças não podem errar?


    Concordem, eu estou aprendendo.
    Comparem meus erros com os seus.
    Se já cometeram os seus erros,
    deixem-me agora com os meus!


    Mais respeito, Eu sou criança!
    Os meus errinhos Pedro Bandeira Ed. Moderna p. 17




    ***


    A reportagem abaixo foi retirada da Revista Nova Escola,
    pois a achei interessantíssima ao abordar o tema.
    Por Beatriz Santomauro


    Você aplica uma prova, estabelece critérios para a correção,
    soma o valor de cada questão, atribui uma nota final,
    comunica o resultado à turma e... O que vem depois? Se
    a opção for seguir adiante com novos conteúdos, a avaliação
    não terá cumprido boa parte de seu papel. A riqueza de
    informações obtidas com base nas provas permite ao professor
    entender em que estágio de desenvolvimento o grupo se encontra.
    Para os estudantes, é um bom momento para rever os erros
    e avançar naquilo que ainda não foi, de fato, aprendido.
    "Faz toda a diferença analisar as dimensões dos equívocos.
    Isso auxilia na indicação daquilo em que cada um precisa evoluir
    e como trabalhar para alcançar melhoras", explica
    Jussara Hoffmann, consultora de avaliação e professora
    aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).


    Para aproveitar essa oportunidade ao máximo,
    o primeiro passo é organizar as informações
    a serem interpretadas. Anote num diário
    os dados sobre o desempenho de cada aluno,
    tomando o cuidado de dividir os erros por categorias.
    Ao fazer isso, você conseguirá um panorama dos problemas
    mais recorrentes. Já é possível começar a planejar a ação.

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  4. Alguns erros, mesmo que sejam individuais,
    interessam a todos







    A forma de atuar depende do número de estudantes com dificuldade
    e do tipo de equívoco. Se 90% da sala não conseguir resolver uma
    das questões, por exemplo, você provavelmente vai precisar retomá-la
    com toda a turma. Algumas vezes, entretanto, mesmo um deslize
    cometido só por um aluno também pode ser debatido. Levá-lo ao
    quadro é a chance de trocar opiniões não apenas para mostrar onde
    ele ocorre mas também para iluminar alguns aspectos do conteúdo
    que, no momento da explicação original, podem não ter sido mencionados.
    Essa abordagem costuma ser muito produtiva quando se consideram
    os chamados "erros construtivos", aqueles que revelam hipóteses
    de resolução. É o que ocorre, por exemplo, quando os pequenos
    escrevem 1004 para registrar o número 104 (o que indica que se
    apoiam na fala - "cento e quatro" - para cumprir a tarefa) ou colocam
    na sequência os números 1, 2, 3 e 4 para mostrar que possuem
    quatro objetos (o que aponta a necessidade de recorrer a uma
    marca para cada objeto).






    Atenção aos erros genericamente designados como de desinteresse:
    eles podem indicar que o aluno não sabe o que fazer diante das
    tarefas apresentadas. Uma prova em branco, por exemplo,
    pode tanto significar que o estudante "não está nem aí" para o
    que foi tratado como indicar a incompreensão da proposta feita.
    Para diferenciar um do outro, o caminho é uma conversa direta
    sobre as razões que levaram àquela situação. Entendê-las norteia
    o encaminhamento que deve ser realizado: debater estratégias
    para que o aluno não se desconcentre ou propor novos exercícios
    e situações-problema para reforçar a compreensão.

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  5. Os vistos dos cadernos nos levam a mediar os saberes necessários aos nossos educandos. Aconselho a leitura de como proceder sobre este aspecto consultando diversos livros didáticos de Língua Portuguesa, a partir do 1º ano do Ensino Fundamental. Muitos autores revelam a maneira adequada de fazer a correção no caderno dos alunos. Vale à pena fazer a leitura de três ou mais autores, para ampliar os saberes acerca deste aspecto.
    Escola ou educadores que não tem acesso a estes materiais, os mesmo estão disponíveis nos sites das diversas editoras brasileiras.
    Abraços a todos!

    Simone Helen Drumond

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  6. Gostei muito do seu trabalho parabens.
    Queria tirar uma duvida no primeiro periodo da educacao infantil pode ou nao esninar no nome todo ou somente o primeiro nome...

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  7. Sobre este aspecto do nome completo pode ser ensinado desde que a criança tenha maturidade para compreender o processo de letramento do seu nome complemto. Carla Camargo

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