Compreendemos que na sociedade, em que vivemos, a cada dia, o volume de notícias e conhecimentos, transmitidos por diversos meios, gera inovações tecnológicas; e hoje, ensinar não é uma atividade tão simples, diante das profundas modificações, que ocorrem na sociedade, como mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais.
A educação deve se tornar mais dinâmica e atrativa; devemos educar nosso aluno para viver nesta sociedade, em permanente evolução. Contemplar a avaliação da aprendizagem, como componente do processo de ensino, talvez, seja diagnóstica e processual, enfatize a vitória e não a reprovação, que utilize recursos de coleta de dados variados e que envolva todos os profissionais do processo educativo; devemos quebrar o paradigma da avaliação, que reprova, pune e exclui.
Apesar de todo o esforço dos estudiosos e do êxito de alguns propósitos, em aperfeiçoar o processo de avaliação, o cenário nas escolas permanece o mesmo. Não é fácil constatar que a preocupação continua sendo: verificar a matéria aprendida, o sucesso ou fracasso do aluno em certas disciplinas.
Como elemento fundamental do planejamento de ensino, a avaliação deveria estar diretamente, ligada aos objetivos educacionais, ou seja, será que estamos analisando os aspectos comportamentais do educando, com cuidado?
Infelizmente constatamos que
ainda há muita improvisação nos meios e técnicas de avaliação; que faltam
clareza e definição precisa dos objetivos educacionais; que o preparo técnico
dos professores continua deficiente; que procedimentos indevidos são aplicados,
sem falar na avaliação superficial, feita por comodismo. Quantos problemas e
dificuldades educacionais poderiam ser prevenidos ou corrigidos, se fossem bem
desenvolvidas as práticas de avaliação.
A partir da análise dos dados apurados para esta pesquisa, consideramos que
transformar as práticas avaliativas é possível, e que as mudanças necessárias
para esta ação pedagógica requerem novas concepções de todos os envolvidos no
processo educativo.
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