Ressalta-se no projeto que um aspecto essencial para o uso das ferramentas digitais é o preparo adequado dos professores/mediadores, ou seja, a formação de professores merece maior atenção nas pesquisas relacionadas ao par tecnologia-autismo. Desde já, podemos assinalar a carência de estudos que tenham como objeto principal a formação de professores na mediação de ferramentas digitais utilizadas no ensino de pessoas com autismo, já que essa necessidade é mencionada superficialmente apenas como resultados de estudos interessados em avaliar os aspectos qualitativos das ferramentas digitais. Por conta dessa carência, encontramos poucos estudos apontando orientações sobre como trabalhar com ferramentas digitais no ensino de pessoas com TEA.
É valido observar que existe um grande volume de pesquisas preocupadas em
comprovar os benefícios das ferramentas digitais para o desenvolvimento de
habilidades cognitivas, de comunicação e interação, o que, por si só, já
aparenta ser um ponto passivo de discussão, dentre elas destacamos o Método de
Portfólios Educacionais SHDI. A gamificação deve ser tratada como uma
ferramenta, com meio para se conquistar um fim.
Fonte: Santo Ruiz & Ischkanian (2021, p.8).
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