Hoje temos um padrão de vida mais elevado do que qualquer um alcançado pela humanidade até então. Dispomos de melhores tratamentos médicos, melhor alimentação, melhores condições de habitação, melhor saneamento básico, mais dinheiro, mais serviços de assistência social e mais acesso a educação, justiça, viagens, diversão e oportunidades de carreira.
A atual classe média vive melhor do que a realeza de um tempo não tão distante no passado. Mesmo assim, as pessoas não parecem muito felizes. A seção de autoajuda, nas livrarias, está abarrotada de títulos sobre depressão, ansiedade, estresse, problemas de relacionamento, vício em drogas, e muito mais.
Ao mesmo tempo, há experts na televisão e no rádio nos bombardeando diariamente com conselhos para melhorar a vida. A quantidade de psicólogos, psiquiatras, conselheiros matrimoniais e familiares, assistentes sociais e "orientadores de vida" aumenta a cada ano. Ainda assim, apesar de toda ajuda e aconselhamento, a infelicidade não parece diminuir; pelo contrário, cresce a passos largos!
Não haverá algo de errado nesse quadro? As estatísticas são atordoantes: anualmente, quase 30% da população adulta enfrentam algum transtorno psicológico. A Organização Mundial da Saúde estima que atualmente a depressão seja a quarta maior, mais cara e mais debilitante doença no mundo, e que, por volta de 2020, terá se tornado a segunda maior.
.A cada semana, um décimo da população adulta sofre de depressão clínica, e uma em cada cinco pessoas enfrentará a doença em algum momento da vida. Além disso, de cada quatro adultos, um sofrerá com o vício em drogas ou com o alcoolismo – hoje existem mais de vinte milhões de alcoólatras só no Estados Unidos da América.
Entretanto, ainda mais espantoso e preocupante do que todas essas estatísticas é que uma em cada duas pessoas considerará seriamente o suicídio e lutará contra a ideia por um período de duas ou mais semanas. E o mais apavorante: de cada dez indivíduos, um deles, em algum momento, tentará de fato dar cabo da vida. Pense nesses números por alguns instantes. Pense em seus amigos, na família, nos colegas de trabalho.
Quase metade deles estará, em algum momento, tão tomado pelo sofrimento a ponto de considerar o suicídio. Um em cada dez chegará a tentar. Francamente, a felicidade duradoura não é normal!
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