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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Vamos ser feliz hoje! 🥰🥰

O VERDADEIRO BAIXO-ASTRAL

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Para  a  ACT (TERAPIA DE ACEITAÇÃO E COMPROMISSO),  não  importa  se  um  pensamento  é  falso  ou  verdadeiro.  O  mais relevante  é  a  sua  utilidade.  Verdadeiros  ou  não,  pensamentos  não  passam  de palavras.  Se  forem  úteis,  merecem  sua  atenção.  Não  sendo,  por  que  se  preocupar? 

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Suponhamos  que  eu  cometa  alguns  erros  graves  no  trabalho  e  minha  mente  me acuse:  “Você  é  incompetente”. 

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 Este  pensamento  não  me  ajuda  em  nada,  não  é útil;  não  mostra  o  que  posso  fazer  para  melhorar  a  situação.  Ele  só  humilha. Derrubar-me  não  dá  nenhum  resultado.  Em  vez  disso,  o  que  preciso  fazer  é  agir: aprimorar  minhas  habilidades  ou  pedir  ajuda. Suponhamos,  ainda,  que  estou  acima  do  peso  e  ouça  da  minha  mente:  "Você  é um  monte  de  banha!  Olha  só  essa  barriga  —   que  nojo!"  Este  pensamento  não  é útil;  ele  só  acusa,  deprecia  e  humilha. 

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 Não  me  incentiva  a  comer  com  sensatez  ou a  me exercitar;  só  faz  com  que  eu  me  sinta  péssimo. Podemos  perder  um  monte  de  tempo  tentando  decidir  se  nossos  pensamentos são  mesmo  verdadeiros,  e  nossa  mente  repetidas  vezes  tentará  nos  puxar  para esse  debate.  Entretanto,  embora  às  vezes  isso  possa  ser  importante,  na  maior parte  do  tempo  é  irrelevante  e  desperdiça  muita  energia. 

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Uma  abordagem  mais  útil  é  perguntar:  Este  pensamento  é  útil?  Ele  me  ajuda  a tomar  atitudes  no  sentido  de  alcançar  a  vida  que  desejo?  Se  ele  for  útil,  preste atenção  nele.  Caso  contrário,  procure  desfundi-lo.  Vocês  poderia  perguntar:  "Mas e  se  o  pensamento  negativo  for  útil?  E  se  a  afirmação  de  que  estou  gordo  me estimular  a  perder  peso?"  É  justo.

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  Se  determinado  pensamento  negativo realmente  motiva  você  de  verdade,  então  não  deixe  de  utilizá-lo.  No  entanto, quase  sempre  autocríticas  como  essa  não  motivam  ações  eficazes.  Em  geral,  esses pensamentos  (se  nos  fundimos  com  eles)  só  trazem  culpa,  estresse,  depressão, frustração  ou  ansiedade.  É  comum  que  pessoas  com  problemas  de  peso  reajam  a emoções  desagradáveis  comendo ainda  mais,  na  vã  tentativa  de  se  sentir  melhor. Na  ACT,  enfatizamos  muito  ações  eficazes  para  melhorar  a  qualidade  de  vida. Nos  próximos  capítulos  iremos  dar  uma  olhada  em  como  fazê-lo.  Por  ora,  basta dizer  que  pensamentos  críticos,  insultos,  julgamentos,  autodepreciação  ou  culpa tendem  a  diminuir  sua  motivação,  não  a  aumentá-la.  Portanto,  quando pensamentos  perturbadores  pipocarem,  talvez  seja  útil  você  fazer  uma  ou  mais das  perguntas  abaixo:

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•  É  um  pensamento  antigo?  Já  o  ouvi  antes?  Vou  obter  algo  útil  se  ouvi-lo novamente?

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 •  O pensamento  me  ajuda  a  agir  de  modo  eficaz  para  melhorar  minha  vida? 

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•  O que  eu  ganharia  "embarcando"  nele? A  essa  altura,  você  deverá  estar  se  perguntando  sobre  como  distinguir  se  um pensamento  é  útil  ou  não.  Se  não  estiver  seguro,  pode  se  perguntar:

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 •  Ele  me ajuda  a  ser  a pessoa  que  quero ser?

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 •  Ele  me  ajuda  a  construir  o  tipo  de  relacionamentos  que  gostaria  de  ter? 

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•  Ele  me ajuda  a  estar  ligado  àquilo  que  realmente  valorizo? 

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•  Ele  me  ajuda,  a  longo  prazo,  a  ter  uma  vida  mais  rica,  plena  e  significativa? Caso  a  resposta  a  quaisquer  dessas  perguntas  seja  "sim",  então  o  pensamento provavelmente  é  útil.  Caso  contrário,  provavelmente  é inútil.

 

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