Texto de Simone Helen Drumond de Carvalho
Quando a escola foi pensada como agente de apoio à família, Comênio (1985, p. 466), autor de Didática Magna pensador do século XVII, dizia que: “[...] do mesmo modo que as pessoas procuram um açougue para o abastecimento de carne, um alfaiate quando precisa de roupas, um marceneiro quando os assuntos são móveis, os pais deveriam procurar escola para a educação de seus filhos.” (500 anos de educação no Brasil).
E essa característica foi feita mais de 300 anos por Comênio (1985, p. 246) quando a divisão social do trabalho sob o capitalismo caminhava bem, entretanto tinha que ter um lugar onde os filhos pudessem ter uma boa educação, pois os pais já não mais se sentiam preparado e sem tempo para isso devido a esse fator a visão do mesmo era de que as famílias necessitavam de um auxilio para a educação dos filhos, então a escola surgiu para complementar o trabalho da família e devido a esse fator o trabalho já era dividido em todos os demais setores da sociedade, por que não teria pessoas que fizesse apenas isso como profissão e que desse modo também poderia atender toda a comunidade.
Nesta época, século XVII, as crianças eram misturadas com os adultos e aprendiam diretamente com a vida e isso era suficiente para transmitir a maioria das técnicas e dos valores relacionado à vida profissional.
A escola moderna em consonância com o seu tempo propõem uma tarefa: se há método para conhecer corretamente, deverá haver método também para ensinar de forma mais rápida e mais segura.
Comênio (1985, p.124) tinha o ideal de transformar a aprendizagem em algo eficaz e atraente mediante a cuidadosa organização de tarefas. Ele próprio se empenhou em elaborar manuais, uma novidade para a época, bem detalhado seguindo o grau das dificuldades de cada aluno.
O ponto de partida da aprendizagem é sempre o conhecimento prévio de cada aluno, indo do simples para o complexo, do concreto para o abstrato. A experiência sensível é fonte de todo o conhecimento, por isso é valorizado a educação dos sentidos.
O ensino deve ser feito pela ação e estar voltado para a ação: Só fazendo aprendemos a fazer. Além disso, é importante que não ensinemos apenas o que tem valor para a escola, mas também aquilo que tenha valor para a vida de cada criança.
A utilidade de que trata Comênio faz do homem um ser moral, por isso as escolas são verdadeiras oficinas da humanidade, iniciação para a vida.
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