A NEUROPEDAGOGIA E PSICOPEDAGÓGICA, PERSPECTIVAS E LIMITES NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM E O PAPEL DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS
Simone Helen Drumond Ischkanian¹
Juliana Balta Ferreira2
Gabriel Nascimento de Carvalho3
Silvana Nascimento de Carvalho4
Lucas Serrão da Silva5
Larissa de Sá Cardoso Felisberto6
Natali Maria Serafim7
Sandro Garabed Ischkanian8
Gladys Nogueira Cabral9
Rita Cristina Guimarães de Almeida10
A neuropedagogia e a psicopedagogia desempenham um papel essencial na compreensão das diferentes formas de aprendizagem e na adaptação dos métodos pedagógicos para atender às necessidades dos alunos. Simone Helen Drumond Ischkanian, Juliana Balta Ferreira e Gabriel Nascimento de Carvalho destacam que essas abordagens são fundamentais para promover uma educação mais inclusiva e eficiente, pois reconhecem a complexidade dos processos de aprendizagem e a importância das condições cognitivas e emocionais para o sucesso educacional. A neuropedagogia, ao integrar os conhecimentos da neurociência com a pedagogia, permite uma abordagem mais profunda das formas como o cérebro aprende, enquanto a psicopedagogia oferece uma visão holística das dificuldades de aprendizagem, propondo estratégias para superar esses desafios. Essas áreas de estudo, juntas, buscam não apenas diagnosticar os obstáculos à aprendizagem, mas também oferecer soluções práticas que atendam à diversidade de alunos em sala de aula.
Por outro lado, os limites dessas abordagens também devem ser considerados. Silvana Nascimento de Carvalho, Lucas Serrão da Silva e Larissa de Sá Cardoso Felisberto enfatizam que, embora os avanços na neurociência e na psicopedagogia tenham proporcionado grandes avanços no entendimento do processo de aprendizagem, é importante que os educadores e profissionais da área estejam atentos às limitações dessas teorias, que muitas vezes não são aplicáveis a todas as realidades escolares. Além disso, o conceito de múltiplas inteligências, introduzido por Howard Gardner, tem sido fundamental para ampliar a visão sobre as diferentes formas de aprendizagem. Natali Maria Serafim, Sandro Garabed Ischkanian e Gladys Nogueira Cabral argumentam que essa abordagem amplia as possibilidades de ensino, reconhecendo que os alunos podem apresentar diferentes tipos de inteligências – lógico-matemática, linguística, espacial, musical, entre outras – e que um ensino que considere essas diferenças pode ser mais eficaz. Rita Cristina Guimarães de Almeida destaca, ainda, que o papel do educador é essencial na aplicação desses conhecimentos, exigindo uma formação docente que contemple a compreensão e a utilização de abordagens neurocientíficas e psicopedagógicas no processo de ensino-aprendizagem, com a capacidade de adaptar o ensino às necessidades de cada aluno.
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